A líder da bancada de Mato Grosso, a deputada federal Coronel Fernanda (PL), foi chamada de "mal amada" pela médica veterinária e ativista da Marcha da Maconha, Julia Santoucy, e acionou a Polícia Legislativa. O desentendimento ocorreu durante audiência para debater a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/2023, a "PEC das drogas". Julia disse que Fernanda começou a encará-la e acenava negativamente com a cabeça ao olhar mensagem da sua camiseta "maconha medicinal, produto nacional searação social". A ativista respondeu balbuciando "mal amada" e, na saída do plenário, Fernanda chamou a segurança e registrou um boletim de ocorrência por injúria.
"Estava lá assistindo a audiência quando a Coronel olhou para a minha camiseta e me reprimiu como se estivesse incomodada, e a chamei de mal amada. Foi um pensamento alto", disse Juliana ao Instituto Informacann.
A tensão aumentou entre a ativista e Fernanda enquanto Julia gravava com o celular os deputados deixando o plenário. A Coronel ficou incomodada por ter sua imagem registrada e começou a bater-boca com a ativista, até que os policiais foram acionados para "protegê-la" e conduzir a militante da Marcha da Maconha para fora.
Julia é diagnosticada com fibromialgia e faz uso do óleo da cannabis. Ela explicou que, por isso, começou a integrar o movimento social pela liberação da maconha. A ativista pediu desculpas à deputada.
"Gostaria atpe de pedir desculpas para ela se sentiu ofendida, mas sei que estava lá para me defender. Eu sou paciente cannabiana (sic), faço uso do óleo de cannabis pois tenho fibromialgia", esclareceu a mulher.
VEJA VÍDEO
Ver essa foto no Instagram
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.