A mãe da advogada Viviane Fidélis, Sheyla Barros, afirmou ao HNT TV Entrevista que as imagens do circuito interno do prédio onde a filha morava apresentam falhas técnicas e dificultam a análise dos fatos. Segundo ela, os vídeos estão fragmentados, com cortes frequentes e trechos sem qualquer registro visual.
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De acordo com Sheyla, o material reúne cerca de 500 horas de gravações de diferentes câmeras, mas não há uma sequência contínua que permita acompanhar os acontecimentos com clareza.
“As imagens estão muito bagunçadas, com vários cortes. Em alguns momentos a câmera simplesmente fica em preto, sem registrar nada”, relatou.
Ela afirmou ainda que a família precisou organizar o material por conta própria. “Meu filho teve que ir montando essas imagens, buscando uma por uma, porque não existe uma sequência organizada”, disse. Para Sheyla, o problema estaria relacionado à precariedade do sistema de monitoramento. “É um equipamento antigo, que não funciona bem”, completou.
RELEMBRE O CASO
O óbito ocorreu no dia 17 de setembro. O corpo foi localizado no dia 18. O arquiteto Raphael Campos, ex-namorado de Viviane, que acionou a vizinha de porta da advogada que entrou no apartamento da advogada e a encontrou sem vida no banheiro. Viviane tinha um cinto amarrado no pescoço. O objeto estava preso ao trinco da porta.
O caso foi registrado como suicídio pelo agente da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). Porém, a família da advogada passou a contestar a versão, apontando falhas na perícia e pontos que não foram esclarecidos pela Polícia Civil. O Ministério Público ingressou no caso. A promotoria solicitou novas diligências, incluindo uma segunda necropsia. A morte de Viviane continua sob investigação.
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Caso você ou alguém que conheça está passando por momentos de angústia ou ansiedade há outras procure o Centro de Valorização da Vida (CVV). O atendimento é gratuito e a conversa é sob total sigilo. Ligue 188 (ligação gratuita) ou acesse o site oficial e converse com um atendente.
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