Antes do procedimento cirúrgico, Flávio foi ao Hospital DF Star, onde Bolsonaro está internado, e leu uma carta escrita pelo ex-presidente.
A carta repercutiu entre aliados próximos de Bolsonaro e foi citada por políticos nas redes sociais, mas o apoio ficou restrito a um grupo de bolsonaristas, e não ecoou em outros setores da direita e do Centrão.
O presidente da Argentina, Javier Milei, repostou a publicação de Flávio lendo a carta no X, mobilizando o grupo de entusiastas.
"Recebi com muita emoção a carta do meu pai, que carrega fé, confiança e responsabilidade. O desafio é grande, mas com sua bênção e a proteção de Deus, seguiremos no caminho certo pelo Brasil", diz a publicação do senador repostada por Javier Milei.
Em outro post, republicando o jornalista e influenciador de direita Eduardo Menoni, Flávio escreveu em espanhol: "Vamos libertar o Brasil e toda a América do Sul. Socialismo nunca mais! Basta!."
Bolsonaro escreveu a carta antes de entrar no centro cirúrgico. "Entrego o que há de mais importante na vida de um pai, o próprio filho, para a missão de resgatar o nosso Brasil", afirmou ele no documento, em uma declaração que remete a passagens bíblicas em que o patriarca Abraão leva seu filho Isaac para ser sacrificado no monte e que o próprio Deus envia seu filho Jesus para morrer por amor à humanidade.
O deputado cassado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), outro filho do ex-presidente, comemorou a repostagem do presidente argentino. "Vamossssss!!!! Gracias, Milei", escreveu Eduardo, com bandeiras do Brasil e da Argentina.
"Flávio recebe não um cargo, mas uma missão: carregar a voz de milhões, sustentar valores, honrar uma história escrita sob perseguição e coragem", afirmou o deputado Mario Frias (PL-SP).
O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), também expressou seu apoio a Flávio, apesar do racha na direita sobre à sucessão do Palácio do Planalto em 2026.
"Conte comigo Pr Bolsonaro !!! Vamos lutar juntos para resgatar e reconstruir o Brasil com Flávio Presidente", escreveu o parlamentar na rede social X.
Bolsonaro passou por uma cirurgia de quatro horas para tratar uma hérnia inguinal bilateral, decorrência da facada que ele sofreu na campanha de 2018. O hospital divulgou um boletim médico reforçando que o procedimento ocorreu sem intercorrências.
Cumprindo pena por tentativa de golpe de Estado, Bolsonaro deve ficar internado por cinco a sete dias e poderá passar por um novo procedimento para tratar os soluços na próxima semana.
(Com Agência Estado)
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