Sheyla Barros, mãe da advogada Viviane Fidélis, afirmou ao HNT TV Entrevista que os exames pós-morte da filha não são exatos pois o sangue havia fermentado e estava comprometido. Segundo a família, parte do protocolo não foi cumprido pelo Instituto Médico Legal (IML) e Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). Coleta das digitais de objetos ligados ao suposto suicídio - como o cinto encontrado no pescoço de Viviane - e a realização do exame toxicológico são alguns dos procedimentos que deixaram de ser feitos, conforme Sheyla.
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O testagem do toxicológico ocorreu 33 dias após o sepultamento. A família ingressou com pedido na Justiça. O corpo de Viviane foi exumado e a Politec realizou o exame. Porém, o material biológico havia fermentado.
"Eles não coletaram as digitais de nenhum objeto, nem da porta, nem de nada. Coisas básicas eles não fizeram, não fizeram toxicológico, não coletaram material genético debaixo das unhas. Teve um perito para quem eu mandei o laudo para que ele desse um parecer e ele me falou que foi muito mal feito porque não fizeram o exame do couro cabeludo, não fizeram o exame do fundo do estômago e tantas outras coisas", disse, Sheyla ao podcast.
O teste do fundo do estômago que indica o que foi ingerido antes do óbito era aguardado pelos investigadores da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) pois seria capaz de indicar se Viviane havia ingerido medicamentos. Mas segundo Sheyla só foi identificada estamina, substância presente no Dramim - remédio encontrado pela perícia em uma bancada no apartamento onde o corpo de Viviane foi localizado.
"Não tinha como ele laudar de uma forma precisa porque o sangue estava comprometido. Ele falou que tinha fermentado e depois que o sangue fermenta, parece que ele vira etanol e não poderia, por exemplo, dizer se ela tinha consumido álcool", explicou Sheyla.
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