O Projeto de Lei do Orçamento Anual (PLOA) de 2026, previsto para ser apreciado nesta segunda-feira (22) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), continua travado. A proposta passou pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) durante a Sessão Extraordinária da manhã desta segunda, e a votação pode ser adiada novamente para a próxima segunda-feira (29), após pedido de vistas do deputado estadual Valdir Barranco (PT), que foi acompanahdo pelo presidente presidente da ALMT, Max Russi (PSB)
O motivo central da paralisia é a cobrança dos deputados pela quitação total das emendas impositivas por parte do Governo do Estado para a apreciação da matéria.
Russi mantém a postura de que o orçamento só irá a plenário após o empenho de 100% das emendas de todos os parlamentares. A medida visa proteger deputados da oposição e independentes que estariam sendo "esquecidos" pelo Executivo.
De acordo com o deputado Júlio Campos (União), conforme entrevista nesta segunda-feira (22) o Colégio de Líderes está de prontidão para votar, mas depende do cumprimento do acordo.
"O secretário da Casa Civil, Fábio Garcia, prometeu um esforço concentrado na Secretaria de Saúde para empenhar as emendas restantes, já que a maioria é nesta área. O secretário Gilberto Figueiredo ainda não havia empenhado cerca de 40% das emendas da saúde", explicou Júlio Campos.
Apesar do atraso, Júlio está otimista e acredita que mais sessões extraordinárias sejam necessárias para limpar a pauta.
"Mato Grosso não pode virar o ano sem o seu orçamento de 2026. Sugeri fazer sessões hoje, amanhã e até depois de amanhã. Estou de plantão para cumprir minha função parlamentar", afirmou.
Nos bastidores, o Governo alega que parte do atraso no empenho se deve à falta de documentos essenciais que deveriam ser fornecidos pelas prefeituras beneficiadas e pelos próprios gabinetes parlamentares.
Enquanto o impasse técnico e político não é resolvido, o PLOA segue fora da pauta de votação definitiva.
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