O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) afirmou não acreditar em uma punição justa para o seu ex-genro, Romero Xavier, acusado de planejar a morte de sua filha, a empresária Raquel Cattani. O desabafo ocorreu após o Tribunal de Justiça (TJMT) remarcar para o dia 22 de janeiro de 2026 o julgamento de Romero e de seu irmão, Rodrigo Xavier, apontado como o executor do crime. O reagendamento adia a resolução do caso, registrado em 19 de julho de 2024, em Nova Mutum (240 km de Cuiabá). Para o deputado, a única forma de promover a justiça real seria a aplicação da pena de morte.
"A única justiça que eu conheço é quando a vítima é atendida e o agressor é punido da mesma maneira ou na medida do ato que ele cometeu", falou Gilberto Cattani nesta segunda-feira (22). "Eu sou favorável a pena de morte sim. Acho que tem que existir pena de mnorte, penas duríssimas para quem faz atrocidades. Isso tem que começar a ser pensado e dedicido", emendou o deputado.
Raquel Cattani deixou dois filhos, uma criança e um adolescente, que atualmente residem com o avô em Nova Mutum. O deputado aproveitou o momento para criticar a carência de recursos destinados às famílias das vítimas, contrastando com a assistência jurídica e social que o Estado oferece aos detentos por meio de órgãos como a Defensoria Pública. Segundo ele, os órfãos do feminicídio em Mato Grosso não recebem a devida assistência estatal, enquanto os agressores são defendidos com recursos públicos.
"Você tem os órfãos do feminídio, não só meus netos, mas de todo o estado de Mato Grosso, não tem nenhum deles sendo assistido pelo Estado. Os bandidos que materam todos são assistidos pelo Estado, defendidos pelo estado", acentuou o deputado.
O governador Mauro Mendes (União Brasil) e integrantes da bancada de Mato Grosso no Congresso Nacional também defendem o endurecimento das penas para crimes de feminicídio. Recentemente, foi sancionado o pacote antifeminicídio, de autoria da senadora Margareth Buzetti (PSD). No entanto, Mendes defende que os estados brasileiros deveriam ter autonomia para editar suas próprias leis penais conforme os índices locais de violência, citando como exemplo o modelo dos Estados Unidos, onde estados possuem liberdade para aplicar a prisão perpétua ou a pena de morte.
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