Apesar de o presidente do PSB estadual, Max Russi, já ter jogado a toalha com relação a segunda suplência do senador Wellington Fagundes (PL), o deputado estadual e candidato à Câmara Federal, Allan Kardec (PSB), classificou como desnecessário a sigla socialista tentar viabilizar essa composição.
Para Kardec, no entanto, caso essa aliança se concretize, a tendência é de que a agremiação libere apoio dos correligionário à senatoria. Contudo, ele avalia que será muito dificultoso explicar a possível composição ao eleitor, já que o PSB nacional tem como o vice de Lula (PT) o Geraldo Alkimin.
“Ah, com certeza (serão liberados). Se a gente não tiver essa vaga, acho até porque não tinha nem necessidade. Tanto para nós como para o Wellington Fagundes explicar essa segunda vaga fica complicado, né. A nossa convenção deu poderes para executiva para que tomasse essa decisão. Nós tentamos essa semana reestruturar a candidatura da Natasha, mas, definitivamente, ela não vem para campanha”, ressaltou.
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Nesta quinta-feira (18), o senador Wellington Fagundes, durante visita técnica às obas do Hospital Central, informou à imprensa que aguarda uma posição oficial do ex-vereador Diógenes Jacobson (PSB) sobre o recuo em compor a segunda suplência. A ex-prefeita de Sinop, Rosana Martinelli (PL), é cotada para preencher a vacância.
Mesmo com o PSB coligado nacionalmente com o PT disputando a vice-presidência da República, Wellington Fagundes também já declarou que não vê problemas em firmar aliança com os socialistas. A chapa do PL ao Senado tem o empresário e ex-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho (União Brasil), como primeiro suplente. Ainda agrega o apoio do PSDB-Cidadania, Republicanos, PROS e Podemos. Uma ala do MDB liderada pela deputada Janaína Riva também apoia a reeleição de Fagundes.
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Kardec avaliou que, independente de qual seja o nome oficializado na segunda suplência, a eleição ao Senado já está polarizada, mas não considera que os votos sejam transferíveis em uma situação de um candidato A receber apoio de B ou C.
“Não está definida, mas acho que vai acabar sendo mantida, até porque existe uma relação muito forte entre Diógenes com o Otaviano Pivetta e com o próprio Mauro Mendes, mas isso não vai influenciar os nossos eleitores. Acho que a gente vai trabalhar com a liberdade dos nossos eleitores escolherem a questão do Senado, porque vai polarizar. Aqui em Mato Grosso vai ficar polarizada. Se houver a segunda suplência, o partido tende a ser disciplinado, principalmente os mandatários dos partidos, mas o eleitor não tem controle sobre isso”, emendou.
O parlamentar ainda não definiu apoio a nenhum dos candidatos, mas adiantou que não votaria em Wellinton por conta dessa ligação muito forte dele com presidente Jair Bolsonaro (PL).
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