Apesar da 'sobrevida' de quatro meses no cargo, a senadora cassada Selma Arruda (Podemos) pode ter seu futuro definido logo mais. O relator do seu processo, o líder do governo no Congresso Eduardo Gomes (MDB-TO), afirmou que pedirá ao presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP) a conclusão do rito já na próxima semana.
A declaração foi feita ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado
Ao portal, Gomes afirmou que seu parecer é pelo cumprimento da decisão da Justiça Eleitoral e por isso pedirá a Alcolumbre para a Mesa concluir o rito nos próximos dias.
Selma foi cassada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em dezembro do ano passado. Após a decisão, o Senado iniciou o ritmo de afastamento da parlamentar em fevereiro deste ano.
A crise do novo coronavírus, porém, interferiu na agenda da Casa e adiou as eleições para a vaga em Mato Grosso, deixando a senadora com mais tempo na cadeira. Selma foi cassada por prática de caixa 2 e abuso de poder econômico na campanha. Ela admitiu que realizou os gastos, mas alega que não era obrigada a declarar as despesas no período.
Selma só perderá o mandato efetivamente após a Mesa Diretora declarar o afastamento, fazer a comunicação em plenário e publicar a decisão em diário oficial. Mas, para isso, o colegiado precisa se reunir.
Alcolumbre afirmou que pretende convocar uma reunião da Mesa para a próxima semana, sem ainda ter definido a pauta.
Terceiro colocado
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, autorizou que Carlos Fávaro (PSD), o terceiro colocado na eleição que escolheu dois senadores, assuma a cadeira provisoriamente até a realização de um novo pleito. Mas isso só ocorre se o Senado declarar a vacância do cargo, o que não ocorreu. A nova eleição para a vaga de Selma, marcada para 26 de abril, foi adiada por causa da pandemia de Covid-19 e não tem nova data para acontecer.
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