A Polícia Civil de Mato Grosso busca desvendar o mistério em torno da morte da empresária Elaine Stelatto Marques, de 45 anos, vítima de um suposto afogamento no Lago do Manso, em Chapada dos Guimarães (67 km de Cuiabá), no dia 19 de outubro deste ano.
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Inicialmente apontado como morte acidental, o caso passou a ser investigado após familiares e pessoas próximas à vítima contestarem a versão narrada em boletim de ocorrência.
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Isso porque, informações iniciais apontavam que, antes de morrer, o barco em que a empresária estava apresentou defeito mecânico. Segundo informações do boletim de ocorrência, Elaine estava acompanhada do servidor público Cleber Lagreca que, em relato à polícia, disse que o barco estava sendo guinchado por outra embarcação no momento em que vítima supostamente decidiu "tomar banho com a embarcação em movimento, com uma corda amarrada na cintura".
O caso segue em investigação na Delegacia de Chapada, chefiada pelo delegado Marlon Luz.
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Até o momento, a polícia só divulgou que o laudo de necropsia não condiz com a versão apresentada pelas testemunhas do suposto acidente, detalhes sobre o exame, porém, também não foram divulgados.
A polícia ainda aguarda os resultados dos exames complementares para concluir se o caso se trata ou não de um afogamento, como apontado inicialmente. Uma reconstituição simulada dos fatos também foi realizada para embasar o fim das investigações.
Na ocasião, foram utilizadas as mesmas embarcações envolvidas no dia dos fatos, com a participação de uma bombeiro militar que representou a vítima no momento do possível afogamento.
O trabalho contou com a presença de equipes da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros e da Perícia Oficial e Identificação Técnica, para verificação e análise do máximo de detalhes possíveis pelo esclarecimento dos fatos que possam ter levado à morte da vítima.
Em recente conversa com o HNT, o delegado enfatizou que a investigação ainda está em curso.
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Robsrto 20/12/2023
Muito estranho que sequer hipóteses de feminicídio tenha sido aventado, mesmo com informações de familiares e controvérsias das testemunhas. O desaparecimento da vítima antes do \"acidente\". Os Bombeiros não ter sido acionado. O sumiço do companheiro da vítima após o ocorrido. Muita demora por parte do delegado. Por que não a participação da Dalegacia da Mulher?
1 comentários