A Polícia Civil investiga se as cruzes desenhadas com o sangue de Roger André Soares da Silva, assasinado em abril, são uma espécie de "assinatura" do suspeito do crime, preso nesta quarta-feira (25). Na cena do homicídio, ocorrido no bairro Parque Cuiabá, foram desenhadas três cruzes que, segundo o delegado Olímpio Júnior, podem significar a quantidade de vítimas que o homem já matou.
Durante as investigações, a Polícia Civil de Mato Grosso apurou que o suspeito já tinha um mandado de prisão em aberto, pela Justiça da Paraíba, por um homicídio ocorrido em condições semelhantes aos de Roger. No caso de Cuiabá, a vítima era homossexual e teria se relacionado sexualmente com o algoz, depois, foi até a casa dele, onde foi brutalmente assassinado a facadas. No caso da Paraíba, ele chegou a confessar o crime e disse que 'se sentia bem quando matava'.
O mesmo homem ainda é suspeito de um terceiro homicídio, em Pernambuco. Além de colecionar outras passagens por tentativa de homicídio e por ameaça com arma branca.
“Um fato que corrobora com isso e chamou a atenção na investigação da DHPP foi que o suspeito teria desenhado três cruzes na parede da residência, com sangue, indicando possivelmente que esta seria sua terceira vítima, ou outra simbologia que ainda não está devidamente esclarecida”, pontuou o delegado.
O suspeito foi preso nesta quarta, em um município do interior de São Paulo, usando um documento falso.
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