O vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) está apostando alto na aproximação com o bolsonarismo na sua estratégia de viabilizar sua candidatura a governador do Estado, em 2026. Ele não perde uma oportunidade de participar de eventos ao lado dos prefeitos Abilio Brunini (Cuiabá) e Claudio Ferreira (Rondonópolis), como acontedeu nessa terça (7), ao ir ao lado dos dois para um protesto a favor da anistia aos presos e condenados pelos atentados de 8 de janeiro, em Brasília.
A aproximação de Pivetta com os bolsonaristas coloca o senador Wellington Fagundes, pré-candidato do PL, nas cordas do ringue eleitoral, já que atinge-o no seu próprio grupo. É como um golpe nos rins, que força o liberal a baixar a guarda e buscar fôlego, como faz Wellington ao procurar guarida no MDB da sua nora, Janaina Riva.
O risco da estratégia reside no fato de haver uma reversão importante de cenário, com a crescente recuperação da aprovação do governo Lula, embora o PT nunca tenha vencido uma eleição presidencial ou governamental em Mato Grosso, em contraste com o encolhimento do chamado bolsonarismo.
Há que se calcular também a perfomance da avaliação popular dos prefeitos perante os eleitores da três maiores cidades de Mato Grosso, já que Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis são administradas atualmente por prefeitos do PL.
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