A série de tornados que atingiu a costa do golfo e a região dos Grandes Lagos, no meio-oeste dos EUA, já matou ao menos 31 pessoas e deixou comunidades inteiras isoladas ou soterradas pelos escombros. Neste sábado, equipes de resgate procuram por desaparecidos, mas enfrentam dificuldades para acessar as áreas mais afetadas.
Os dois Estados mais atingidos são o Kentucky e Indiana, que registraram 14 mortes cada até o momento. Ao menos outras duas pessoas morreram em Ohio, e uma morte foi registrada no Alabama, de acordo com autoridades locais.
Em muitas regiões, os tornados destruíram casas e carros, derrubaram fiações elétricas, interditaram estradas e deixaram celulares fora de serviço. Com isso, equipes de resgate enfrentam dificuldades para confirmar os estragos e prestar socorro às vítimas.
Associated Press |
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Restos de escola na cidade de Henryville, em Indiana, após passagem de tornados nesta sexta |
"Não conseguimos chegar até as áreas que precisamos", disse o porta-voz dos Serviços de Emergência do Kentucky, Buddy Rogers. "A energia elétrica foi cortada, os telefones estão fora do ar, as estradas estão bloqueadas e está tudo escuro, o que complica as coisas".
Apenas nesta sexta-feira, 13 tornados passaram pelo Kentucky, segundo a agência de Condução de Emergências, e o governo do Estado pediu ajuda à Guarda Nacional. Estima-se que ao menos 70 tornados tenham passado pela região.
POVOADO DESAPARECE
Já o pequeno povoado de Marysville, em Indiana, perto da fronteira com o Tennessee, foi apagado do mapa.
"As informações por telefone indicam que Marysville desapareceu", afirmou o major Chuck Adams, porta-voz das autoridades.
O condado de Madison, no Alabama, também foi danificado pelos tornados. Há casas destruídas, carros virados e linhas de energia e árvores caídos.
Na quarta-feira (29), a cidade de Harrisburg, em Illinois, foi a mais atingida por um grande tornado que devastou uma ampla área, deixando seis mortos e mais de cem feridos.
Em 2011, os tornados mataram 545 pessoas nos Estados Unidos, no que foi a temporada mais mortífera destes fenômenos desde 1936.
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