A polícia da Bolívia voltou ao trabalho nesta quarta-feira (27) após a assinatura de um segundo acordo que pôs fim a um motim de quase seis dias de suboficiais e policiais rasos contra o governo do presidente Evo Morales.
AFP Policial mascarado durante protesto nesta terça-feira (26) em La Paz, capital da Bolívia
As primeiras patrulhas policiais foram vistas a partir das 6h da manhã nas ruas de La Paz após quase uma semana de greve. O fim do protesto policial, no entanto, não representará um alívio para Morales, já que uma marcha indígena de oposição se encaminha para a capital para protestar contra uma rodovia que atravessaria um parque nacional.
Os indígenas adiaram sua entrada em La Paz para evitar que sejam vinculados a um suposto complô contra o presidente.
O governo disse que a greve fazia parte de uma conspiração golpista. Morales disse no domingo que setores de oposição conspiram contra seu governo e buscam fazer com que as reclamações dos indígenas coincidam com o motim dos policiais.
O vice-presidente Álvaro García citou inclusive a existência de um suposto "Plano Tipnis" (Território Indígena e Parque Nacional Isiboro Sécure) que buscaria desestabilizar o governo.
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