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Justiça Quarta-feira, 19 de Outubro de 2016, 09:44 - A | A

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Quarta-feira, 19 de Outubro de 2016, 09h:44 - A | A

CASO MAIANA

Vida da vítima é exposta pela defesa dos acusados no Tribunal do Júri

MAX AGUIAR

No segundo dia de julgamento no Tribunal do Júri de Cuiabá os advogados de Paulo Martins Ferreira, Rogério Amorim e Carlos Alexandre da Silva fizeram a sustentação de defesa de seus clientes, que são réus do caso do assassinato da adolescente Maiana Mariano Vilela, morta por asfixia em dezembro de 2011.

 

 

Alan Cosme/HiperNoticias

caso maiana

Paulo é réu confesso do crime contra a adolescente

O conselho de sentença formada por sete pessoas, sendo seis homens e uma mulher, pernoitou em salas separadas e retornaram nesta manhã (19) para o julgamento.

 

Às 08h25 desta quarta-feira (19), o advogado Givanildo Gomes começou a defesa oral. Representante da defesa de Paulo Martins, réu confesso da morte de Maiana,  disse que seu cliente não foi ao Fórum para mentir. Mas sim para ser condenado pelo crime que ele cometeu, porém, sem premeditação.

 

"A Maiana quis assaltar o próprio namorado. Ela bolou um assalto, ela bolou um crime. A Maiana não é uma menina inocente que apenas calçava sandálias", disse o advogado.

 

Givanildo apresentou para os jurados algumas provas que estão no inquérito. "A própria diretora da escola que Maiana estudava contou em juízo que ela chegava na escola em um carro grande com vidro escuro. Ela pagava a mensalidade dizendo que o dinheiro era do marido e depois que ela saiu da escola fiquei sabendo que estava andando em más companhias".

 

O advogado ainda citou outros depoimentos feitos na fase de instrução. "As 'amiguinhas' de Maiana declararam em juízo que ela não tinha boa fama na região. Tinha uma tatuagem de pimentinha no bumbum e que ela tinha fama de 'safada'. Outras ainda falaram que ela era garota de programa. Tudo isso está nos autos, senhores jurados. O próprio irmão, durante o depoimento na Delegacia de Homicídios, disse que Maiana poderia estar viva e presa a uma rede de prostituição. Outros depoimentos ainda afirmavam que Maiana, com todo perdão da palavra, era vagabunda, namoradeira e gostava de festas de funks. Gostava de ficar com homens que tinham dinheiro. Homens com carro e moto. Não precisava ser bonito, mas sim com dinheiro", concluiu.

 

O advogado ainda afirma que a preocupação da família nesse caso não é Justiça, mas sim compensação financeira. "Eles meteram um processo em Rogério querendo dinheiro. Eles querem mais de um milhão de reais, mas para receber isso Rogério tem que ser condenado, por isso eles pedem que ele seja preso e dizem que ele mandou matar a Maiana. Senhores jurados, a mãe e o irmão de Maiana contribuíram para a morte", disse o advogado.

 

"Peço que reconheçam que ela não era essa santa toda. Paulo está aqui para ser condenado pelo crime. Ninguém está pedindo clemência por Paulo não. Ele deve ser condenado pelo que cometeu. Nem mais, nem menos. Ela xingou Paulo. Ela disse que iria entregar ele para a imprensa e, para a polícia. Não tem provas que Rogério mandou matar. O crime foi precedido de discussão. Teve ameaças anteriores. Houve desentendimentos para que a morte acontecesse", declarou o advogado.

 

Apenas o irmão de Maiana, Danilo Mariano, acompanha a defesa dos advogados. Danilo chora em praticamente todo instante e preferiu não falar com a imprensa antes da sentença condenatória ou de absolvição dos réus que participaram da morte de sua irmã Maiana Mariano Vilela. 

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