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Justiça Quarta-feira, 22 de Outubro de 2025, 09:41 - A | A

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Quarta-feira, 22 de Outubro de 2025, 09h:41 - A | A

OPERAÇÃO LUDUS

TJMT mantém prisão de ex-gerente de policlínica que fazia contabilidade das 'bets' do CV

Desembargador do TJMT nega habeas corpus e mantém prisão preventiva de gerente acusado de lavagem de dinheiro e tráfico de drogas

ANDRÉ ALVES
Da Redação

O desembargador Marcos Machado, da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), negou o pedido de habeas corpus impetrado pela defesa de Renan Curvo da Costa, apontado como responsável pela contabilidade da banca de apostas ilegais Gol Bet, ligada à facção Comando Vermelho. A decisão é desta segunda-feira (20).

Renan Curvo, que era gerente da Policlínica do bairro Jardim Glória em Várzea Grande, está preso preventivamente desde agosto durante a execução da Operação Ludus Sordidus. De acordo com as investigações, ele é acusado de fazer a contabilidade da exploração de jogos de azar online, tipo bets, além de lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e associação para o tráfico. Ele trabalharia com Sebastião Lauze Queiroz de Amorim, conhecido como Dandão, apontado como líder do CV em Mato Grosso, e outros investigados.

Segundo o Gaeco, a facção utilizava as plataformas ilegais Gol Bet e Campeão Bet para movimentar milhões de reais. Renan seria o responsável por elaborar e apresentar balancetes semanais dos lucros, repassando parte dos valores a Dandão e a outros líderes do grupo. Relatórios de inteligência financeira apontam que o investigado movimentou mais de R$ 2,2 milhões entre 2021 e 2022, com repasses mensais identificados como “acertos” e “pagamentos” ligados ao esquema.

Na decisão, Machado afirmou que há “fortes indícios de envolvimento do paciente com a facção Comando Vermelho” e o cargo ocupado por Renan na estrutura criminosa “revela sua relevância no esquema financeiro do grupo”.

O magistrado também rejeitou os argumentos da defesa de que não haveria contemporaneidade entre os fatos e a prisão, destacando que as diligências foram concluídas em 2025 e que o risco de continuidade das atividades ilícitas permanece atual. “A contemporaneidade não se relaciona com o tempo decorrido desde a prática do delito, mas com a persistência dos fundamentos ensejadores da prisão”, registrou.

LEIA MAIS: Gerente de policlínica é exonerado em Várzea Grande após prisão na Operação Ludus Sordidus

“No tocante às medidas cautelares, verifica-se que não seriam suficientes para a garantia da ordem pública, em análise perfunctória, ao se considerar o aparente envolvimento com facção criminosa e a função relevante exercida pelo paciente, responsável pela contabilidade da banca de apostas GOL BET, incumbido da elaboração e apresentação dos balancetes semanais referentes aos lucros auferidos”, finalizou.

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