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Justiça Terça-feira, 09 de Agosto de 2022, 21:48 - A | A

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Terça-feira, 09 de Agosto de 2022, 21h:48 - A | A

SISTEMA PRISIONAL

Parceria favorece reinserção de reeducandas no mercado de trabalho

Atividade de digitalização de acervos da Justiça revigora esperanças de quem quer mudar de vida

REDAÇÃO

Uma parceria entre o Tribunal de Justiça e a Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp) possibilita a reinserção de reeducandas no mercado de trabalho. O projeto consiste em reintegrar pessoas que cometeram algum tipo de delito, cumpriram ou cumprem pena e, agora, estão em liberdade condicional.

“Quando saí do regime fechado precisei reaprender até a falar com as pessoas porque lá dentro era tudo muito diferente.

Para L., uma mulher trans que passou pelo sistema prisional, ainda é difícil elaborar planos a logo prazo, mas tem esperança de conquistar muitas coisas. “Quando saí do regime fechado, precisei reaprender até a falar com as pessoas, porque lá dentro era tudo muito diferente. Sei muito bem como a reinserção na sociedade é difícil, ainda mais depois que passei por tanta coisa. Lá dentro, sentia que estava no fundo do poço”, relata L., que ingressou no sistema prisional antes da criação da “ala arco-íris”, espaço para pessoas LGBTQIA+ na Penitenciária Central do Estado, antigo presídio do Pascoal Ramos.

Já para a colega de trabalho A., os planos estão traçados e a meta é alcançar independência financeira e emocional. Os estudos também fazem parte da história de A., que já concluiu um curso profissionalizante e busca agora ampliar o conhecimento sobre o mundo jurídico. A inspiração veio no trabalho desenvolvido na Justiça, com a digitalização do acervo da vida funcional dos servidores do Poder Judiciário.

O trabalho é fruto de um termo de convênio celebrado entre o TJMT, por meio da Fundação Nova Chance (Funac), com a interveniência da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Mato Grosso, através da Secretaria Adjunta de Administração Penitenciária. Ambas trabalham na coordenação do Recursos Humanos (RH) do Tribunal de Justiça, juntamente com outras quatro colegas.

AVALIAÇÃO POSITIVA

A coordenadora de RH do TJMT, Karine Giacomelli, garante que a experiência com as seis reeducandas é tão boa que está em estudo ampliar o número de vagas para 10. 

O empenho e a dedicação delas também foram destacados pela responsável pela Gerência de Cadastro, Mariely Carvalho Steinmetz.

“A dedicação e o compromisso delas no trabalho nos dão muita satisfação em ver. Mas também é importante falar que têm buscado aprender. Isso possibilitou que possam também, além de digitalizar, ajudar na organização dos documentos digitalizados. Até porque, quando falamos de processos que são a vida funcional de um servidor, tem uma ordem. Para isso, precisaram aprender a identificar os documentos, colocar tudo em sequência e essas são tarefas que exigem atenção e dedicação”, explica Mariely.

O ambiente de trabalho saudável e a relação de respeito da instituição com as novas colaboradoras, de acordo com a coordenadora de RH, permite que sintam o acolhimento e possam se desenvolver.

“Sabem e sentem que podem construir uma nova história, aproveitando oportunidades que vão surgir. Esse esforço de cada uma é valorizado”, afirma Karine.

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