A defesa do vereador Marcos Paccola protocolou, nesta sexta-feira (12), pedido de reprodução simulada da morte do agente socioeducativo Alexandre Miyagawa, atingido por tiros disparados pelo parlamentar no início de julho. Paccola responde por homicídio qualificado em processo que tramita na 12ª Vara Criminal de Cuiabá.
Na petição, os advogados defendem que a reprodução simulada é necessária para provar que a denúncia formulada pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) não corresponde aos fatos que aconteceram na noite de 1º de julho, nas proximidades do restaurante Choppão, em Cuiabá.
Segundo o MP, o vereador teve a pretensão de angariar “dividendos políticos” ao matar o agente socioeducativo. Na denúncia, o Ministério Público ainda acrescentou que Paccola agiu com o intuito de ser notado pelo maior número de pessoas.
“Há, portanto, evidências de que agiu na expectativa de que sua ação homicida lhe angariasse dividendos políticos, restando, pois, configurada a torpe motivação de sua conduta”, diz trecho do documento encaminhado pelo órgão ministerial.
Na petição enviada nesta sexta, os advogados de Paccola questionaram tanto a denúncia quanto a condução do inquérito pelo delegado Hercules Batista Gonçalves. "Entendemos que a reprodução simulada dos fatos deveria ter sido efetivada, para que fossem trazidas à baila informações importantíssimas do modo que os fatos noticiados aconteceram", ressaltaram os advogados.
Documento ainda pede a convocação de oito testemunhas para auxiliar no esclarecimento do crime.
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