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Justiça Sexta-feira, 29 de Julho de 2016, 09:10 - A | A

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Sexta-feira, 29 de Julho de 2016, 09h:10 - A | A

OPERAÇÃO RÊMORA 2

Orientado pela defesa, empresário permanece calado no Gaeco

JESSICA BACHEGA

Por orientação da defesa, o empresário Giovani Guizardi, dono da Construtora Dínamo, se manteve calado durante seu depoimento ao Ministério Público Estadual (MPE) na tarde desta quinta-feira (28). O empresário é acusado de participar de um esquema investigado na Operação Rêmora, que apura a suposta atuação de organização criminosa em licitações dentro da Secretaria de Estado de Educação (Seduc). 

 

Reprodução/VEJA

operação remora

 

O empresário é apontado como intermediador do esquema entre a secretaria e os empresários donos de empreiteiras. Segundo investigações, 23 proprietários de construtoras estariam envolvidos na organização criminosa, no qual pagavam de 3% a 5% de propina para vencer as licitações que contemplavam reformas e construções de escolas em sete cidades de Mato Grosso.

 

De acordo com as investigações, há informações que o cartel agia no governo Silval Barbosa (PMDB). Porém, as investigações atuais da Operação Rêmora são restritas a 2015, já no governo Pedro Taques (PSDB). Após a deflagração da Operação, o governo se manifestou dizendo que todas as obras em andamento e que seriam alvo de investigação tiveram sua execução suspensa.

 

O esquema foi denunciado por um empresário que  gravou uma reunião, onde a fraude era firmada e repassou as informações aos promotores que conduzem as investigações.

 

Na primeira fase da Operação, realizada no início do mês de maio foram presos os servidores Moises Dias da Silva, Wander Luiz dos Reis,Fábio Frigeri e o empresário Giovani Guizardi. Já na segunda etapa da investigação, denominada "Locus Delict", foi preso o ex-secretário da Pasta, Permínio Pinto (PSDB), no último dia 20 de julho, apontado como o líder do esquema.

Perminio foi convocado para prestar depoimento na últoma quarta-feira (27) e, assim como o Guizardi, permaneceu calado sob orientação de seus advogados.

 

A defesa do ex-secretário havia pedido a liberdade do mesmo, e também a nulidade da Operação, alegando que como o dinheiro para as obra era federal, a justiça federal que teria competência para conduzir os processos e não a justiça estadual como está ocorrendo. Porém o recurso foi negado pelo desembargador Rondon Bassil Dower.

 

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