A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT) poderá acionar o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para cobrar posicionamento daquela instituição sobre eventual envolvimento do juiz federal Julier Sebastião da Silva em crimes contra a administração pública e lavagem de dinheiro, segundo investigação do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) e Polícia Federal (PF).
Para isso, a OAB-MT apenas aguarda análise do processo que corre sob segredo de justiça.
“Encaminhei ontem, expediente determinando que o Tribunal de Ética e Disciplina solicite as cópias dos documentos e depois de uma análise em relação ao que foi investigado sobre a conduta do magistrado é que vamos pedir providências e o acompanhamento do CNJ”, disse ao HiperNotícias o presidente da OAB-MT, Maurício Aude.
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O CNJ, geralmente, apenas se manifesta quando provocado, seja pela OAB, Ministério Público, ou até mesmo por advogados, isoladamente.
“Mas independente do que for apurado, vamos aguardar e cobrar para que esse caso seja investigado a fundo até sua conclusão”, emendou Aude, acrescentando que essa não é a primeira vez que a OAB acompanha de perto os trabalhos de investigação contra magistrados de Mato Grosso.
“Quanto mais se investigar a conduta do magistrado, melhor para a sociedade e para o próprio Poder Judiciário”, completou Aude, sem precisar em quanto tempo a análise do processo será concluída.
Caso seja identificada a procedência do objeto da Operação Ararath, a OAB-MT entregará na corregedoria do CNJ pedindo providências. “Mas para isso temos que saber o que realmente existe contra o magistrado e, a partir daí, poderemos fazer a cobrança pontual ao Conselho”.
REENCONTRO
Curiosamente partiu do juiz federal Julier Sebastião da Silva, em 2009, a decisão pelo afastamento do comando da OAB-MT, sob o argumento de que Faiad, antecessor de Aude e que hoje é secretário de Administração do governo do Estado, à época teria usado o cargo de presidente da Ordem para retardar a execução de uma ação no valor de R$ 9 milhões, com seguidas solicitações de reconsideração.
Outra “coincidência” é que, àquela ocasião, Julier Sebastião acatou reclamação do advogado Fernando Henrique Ferreira Nogueira, hoje advogado de Julier, na Operação Ararath.
Aude, por outro lado, também é advogado do empresário Júnior Mendonça, sócio da rede Amazônia Petróleo, foco da primeira parte da Operação Ararath também da PF.
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ANTONIO 27/11/2013
e os nobres CAUSIDICOS, que estão respondendo da mesma forma, a quem procurar?
1 comentários