O empresário Giovani Guizardi, preso na Operação Rêmora, teve mais uma pedido de liberdade negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) nesta quinta-feira (30). A decisão é do ministro Nefi Cordeiro.
O habeas corpus foi protocolado no dia 27 e julgado já no dia 30, porém a decisão ainda não foi divulgada na íntegra.
No início do mês de junho, o mesmo ministro já havia declarado resposta negativa ao pedido de liberdade solicitado pela defesa do réu.
Dono da empresa Dínamo, Guizardi é apontado como um dos líderes do esquema que fraudava licitações nas obras de reforma e construção de escolas em sete cidades mato-grossenses.
Conforme as investigações do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), as fraudes no caráter competitivo dos processos licitatórios começaram a ocorrer em outubro de 2015 e dizem respeito a, pelo menos, 26 obras de construção e/ou reforma de escolas públicas em diversas cidades do Estado de Mato Grosso, cujo valor total ultrapassa o montante de 56 milhões de reais.
Segundo o Gaeco, está comprovado que após o pagamento por parte da Seduc aos empreiteiros, uma parte do valor (inicialmente 5% e posteriormente de 3%) era devolvido a parte da organização criminosa através de Giovani Belatto Guizardi, o arrecadador da propina.
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