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Justiça Sábado, 27 de Dezembro de 2025, 09:43 - A | A

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RETROSPECTIVA 2025

Caso de adolescente grávida que foi morta e teve bebê roubado segue sem julgamento

Nataly Helen Martins Pereira foi presa na data em que o crime foi descoberto e confessou a autoria

APARECIDO CARMO
Da Redação

Um dos crimes que marcou o ano de 2025 foi o assassinato brutal da adolescente Emelly Azevedo Sena, de 16 anos, em Cuiabá. O caso foi descoberto em 13 de março, um dia depois de ela sair de casa, em Várzea Grande, para buscar uma doação de enxoval em Cuiabá. A garota estava no nono mês de gestão. A autora do crime ainda não foi julgada.

Sem saber, Emelly caiu em uma armadilha planejada pela sua assassina, Nataly Helen Martins Pereira. Foi ela quem atraiu e matou a adolescente e a enterrou no quintal de casa. O objetivo era roubar o bebê da vítima.

Conforme as informações divulgadas pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) na época dos fatos, a morte ocorreu por perda excessiva de sangue. A vítima teve o ventre aberto e a criança retirada enquanto estava viva. Também foram encontrados hematomas na face e no olho direito, resultantes de socos. Além disso, as mãos e as pernas da adolescente estavam amarradas com cabos de internet.

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O caso foi descoberto depois que Nataly e o então companheiro foram até o Hospital Santa Helena tentar registrar a filha de Emelly, alegando que Nataly teria tido um parto em casa. Posteriormente, a polícia descobriu que o homem nada tinha a ver com o plano homicida.

Na ocasião, a equipe médica começou a estranhar a versão apresentada porque Nataly não tinha os sinais de quem teria acabado de passar por um parto, como leite, e ainda se recusou a receber atendimento médico. Quando finalmente cedeu, a equipe reforçou a convicção de que não existiam elementos que indicavam parto recente. 

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Sob o argumento de insanidade mental, a defesa de Nataly conseguiu que a Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) anulasse a decisão que determinava que ela fosse julgada no Tribunal do Júri por feminicídio qualificado.

O Ministério Público de Mato Grosso recorreu da decisão do TJ sob a alegação de que que o incidente de insanidade mental só deve ser instaurado quando houver dúvida razoável, conforme a jurisprudência do próprio tribunal.

A filha de Emelly foi resgatada bem e saudável, como informou um conselheiro tutelar na época dos fatos, e foi entregue aos cuidados da avó e do pai. O caso segue em andamento.

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