Ao todo, 10.536 mandados de prisão e internação estão pendentes de cumprimento em Mato Grosso. Dados são do Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP) atualizados nesta terça-feira (19). A deficiência no cumprimento das ordens judiciais chamou atenção depois que o foragido da polícia Gilberto Rodrigues dos Anjos assassinou quatro de uma mesma família, uma mãe e suas três filhas, em Sorriso (387 km de Cuiabá), no fim de 2023.
Naquele ano, a Polícia Civil, por meio da Polinter, cumpriu, ao todo, 240 ordens de prisão. O número diminuto foi atribuído pela polícia ao contingente reduzido de equipes disponíveis para o trabalho. A unidade, que além do cumprimento dos mandados, atua nos trabalhos de investigação em casos complexos e no cumprimento de cartas precatórias, trabalhou, em 2023, com apenas duas equipes.
Em 2024, até a segunda-feira, a Polinter havia cumprido 112 mandados de prisão, isto é, uma média de três mandados a cada dois dias, entre foragidos e recapturados. Já neste mês de março, a Polícia Civil trabalha com foco nos mandados relacionados a crimes de violência doméstica, dentro das ações da Operação Nacional Átria.
A expectativa é de que, no decorrer do ano de 2024, o cumprimento das ordens de prisão ganhe celeridade com a chegada de uma terceira equipe à Polinter.
Procurada pela reportagem sobre eventuais medidas para diminuir a quantidade de mandados de prisão represados, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) não se manifestou.
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