O juiz Anderson Clayton Dias Batista, em substituição na 3ª Vara Criminal de Sinop (480 km de Cuiabá), adiou o julgamento de Edgar Ricardo de Oliveira para novembro deste ano. Ele é acusado de matar sete pessoas no que ficou conhecido como "chacina da sinuca". Despacho de redesignação do Tribunal do Júri foi assinado no dia 14 de junho.
Decisão atendeu a pedido da defensoria pública que assumiu o caso no início do mês após renúncia do advogado criminalista Marcos Vinicius Borges, conhecido como "advogado ostentação". O defensor público Ricardo Bosquesi, que recebeu a atribuição de fazer a defesa de Edgar, alegou que só teve oito dias úteis para estudar o caso e, portanto, não teve tempo hábil para se preparar para o julgamento que aconteceria na próxima terça-feira (18).
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Bosquesi também destacou a complexidade do caso que deixou sete vítimas, dentre elas uma adolescente que tinha, à época dos fatos, apenas 12 anos de idade. Por isso, alegou que o adiamento da sessão era medida impositiva. Entendimento foi acolhido pelo magistrado substituto.
"Ante o teor da petição, acolho o pleito defensivo para redesignar o ato para a data de 05/11/2024, às 08h30min", determinou.
Crime aconteceu em fevereiro de 2022, dentro de um bar de Sinop. Edgar e um comparsa, Ezequias Ribeiro, revoltados com diversas derrotas em partidas apostas de bilhar, deixaram o estabelecimento e voltaram momentos depois armados e atirando contra todos que estavam no local. Ezequias Ribeiro morreu em confronto com a polícia durante a caçada aos criminosos.
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