O Tribunal do Júri condenou Jaira Gonçalves de Arruda, 42 anos, a 26 anos de reclusão por ter matado a enteada Mirella Poliane Chue de Oliveira, de 11 anos, para ficar com uma herança no valor de R$ 800 mil. A criança foi envenenada com carbofurano por um período de quase dois meses. A pena será cumprida em regime fechado e a acusada não poderá recorrer em liberdade.
De acordo com a juíza Mônica Catarina Perri Siqueira, o envenenamento aconteceu entre o período de 17 abril até 13 de junho de 2019. Jaira foi condenada por ter matado a enteada para ficar com a herança no valor de R$ 800 mil, fruto de uma indenização devido à morte da mãe da criança no parto.
Durante o júri, a madrasta foi questionada diretamente se cometeu o crime. Entretanto, a mulher negou e afirmou que vive um "pesadelo" na prisão.
TENTOU IMPEDIR PERÍCIA
Durante o júri, o advogado Cássio de Almeida Ferreira, que patrocina a defesa dos avós de Mirella, alegou que a madrasta tentou impedir a perícia criminal no corpo da enteada. No dia 14 de junho de 2019, data da morte de Mirella, a madrasta ligou para o advogado pedindo para que ele impedisse a perícia do corpo.
PEDIU ATESTADO DE GASTOS
Uma enfermeira que atendeu Mirella afirmou que a madrasta não dava liberdade à equipe médica para atender a menina. Foi relatado ainda que a acusada costumava pressionar o profissionais para que dessem alta hospitalar à criança.
Segundo o relato dela, Jaira não dava liberdade aos profissionais e demonstrava um interesse fora do comum, além de exigir atestado de gastos psiquiátricos, o que foi negado pela equipe médica. Durante o interrogatório, foi informado ainda que, no período em que a menina ficou internada, Jaira pressionava os médicos para que dessem alta hospitalar à criança alegando uma viagem para São Paulo.
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