O juiz Murilo Moura Mesquita manteve as prisões de Adriano Baccarin e Lucas Reis Gramkow que foram identificados pela Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP) como os responsáveis por terem assassinado César Pereira dos Santos no Complexo Penitenciário Ahmenon Lemon Dantas, em Várzea Grande, na última terça-feira (2).
De acordo com o documento, Adriano e Lucas foram até a cela de César por volta das 19h do dia anterior e permaneceram no local até o momento em que a morte foi anunciada.
César foi encontrado por volta de 5h50 no Bloco Industrial, local onde ficam os presos que trabalham dentro da unidade.
Ele foi encontrado sentado e com uma corda enrolada no pescoço e amarrada no teto do cubículo dando a entender, a princípio, que se tratava de um suicídio por enforcamento.
Entretanto, não foi encontrado indicativos característicos de suicídio, assim como constatou que em uma das mãos de Adriano existia sinais “como se houvesse enrolado uma corda e posto força”. Neste contexto, decorre dos fatos até então apurados que os autuados eram companheiros de cela da vítima e que se aproveitaram do momento de repouso para matá-la.
Por este motivo, ambas as prisões foram convertidas de flagrante para preventiva durante a audiência de custódia realizada na quarta-feira (3).
ENTENDA O CASO
Dois detentos foram encontrados mortos nas celas do Complexo Penitenciário Ahmenon Lemon Dantas, em Várzea Grande, na manhã desta terça-feira (2).
Adriano Martins da Silva foi encontrado morto por policiais penais por volta das 3h30 no Bloco da Triagem. Já o recuperando César Pereira dos Santos foi encontrado por volta de 5h50 no Bloco Industrial, local onde ficam os presos que trabalham dentro da unidade.
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