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Justiça Sexta-feira, 18 de Outubro de 2024, 15:37 - A | A

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Sexta-feira, 18 de Outubro de 2024, 15h:37 - A | A

LEGÍTIMA DEFESA

Homem que matou padrasto para defender a mãe é absolvido pelo júri

O padrasto, que convivia com a mãe do réu há 15 anos, tinha um histórico de abusos contra ela e, no dia do crime, iniciou uma série de agressões motivadas por ciúmes

DA REDAÇÃO

Um homem, identificado pelas inciais B.F.R., de 28 anos, foi absolvido pelo júri popular em Poxoréu (252 km de Cuiabá) após ser acusado de matar seu padrasto em 21 de abril de 2021. O crime ocorreu durante um episódio de violência doméstica, quando o réu tentou proteger sua mãe de agressões.

Segundo os relatos, o padrasto, que convivia com a mãe de B.F.R. há 15 anos, tinha um histórico de abusos contra ela e, no dia do crime, iniciou uma série de agressões motivadas por ciúmes. Durante o ataque, o homem golpeava a mãe de B.F.R. com socos, puxões de cabelo e a estrangulava. Ao ouvir os gritos de socorro, o filho interveio para defendê-la, resultando na morte do agressor.

A defesa, conduzida pela Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso (DPEMT), argumentou que B.F.R. agiu em legítima defesa, apresentando provas e testemunhos que comprovaram o ciclo de abusos enfrentados pela mãe. A tese foi aceita pelo conselho de sentença.

O defensor público Marcelo Fernandes De Nardi destacou que o julgamento reconheceu a gravidade do contexto de violência doméstica, ressaltando a necessidade de proteger terceiros em situações de risco iminente. “O júri acolheu a tese de legítima defesa, entendendo que o acusado primeiro tentou impedir as agressões contra sua mãe e, em seguida, se viu forçado a agir para salvar a própria vida. A proteção da mãe, uma figura de profundo vínculo emocional, foi crucial para a empatia dos jurados”, afirmou De Nardi.

O caso reflete um problema social recorrente no Brasil. De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mais de 380 mil casos de violência contra a mulher foram registrados nos primeiros cinco meses de 2024. Além das vítimas diretas, os filhos que testemunham esses abusos também sofrem graves consequências psicológicas, como depressão, ansiedade, síndrome do pânico e problemas de relacionamento.

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