O ex-presidente do Tribunal de Justiça (TJTM), desembargador aposentado Paulo Inácio Dias Lessa, publicou um vídeo em suas redes sociais para informar que não autorizou ninguém, inclusive os seus filhos, a citar seu nome. A gravação do vídeo teria sido feita após um dos filhos do magistrado ter entrado na Justiça com o pedido de interdição de Paulo.
“Quem vos fala é o desembargador Paulo Lessa e venho por meio desse vídeo comunicar que não autorizei ninguém, absolutamente ninguém a se referir ao meu nome quer no campo pessoal ou no campo profissional, principalmente meus filhos”, diz o desembargador no vídeo.
Informações obtidas pelo HiperNotícias apontam que o pedido de interdição foi feito após Lessa ter se separado da esposa e ter mantido um relacionamento com uma mulher mais jovem. A relação teria sido reprovada por um dos filhos do magistrado.
A reportagem entrou em contato com um dos filhos do desembargador, Fábio Helene Lessa, mas o advogado não quis se pronunciar. Questionado sobre o motivo da suposta interdição, o jurista preferiu ficar em silêncio.
A reportagem também tentou entrar em contato com o desembargador, mas as ligações não foram atendidas. O espaço segue aberto, caso o desembargador queira se posicionar.
Trajetória
Em agosto de 1992, Paulo Lessa assumiu como desembargador numa das cinco vagas criadas pelo então governador Jaime Campos (1991/1994) no Tribunal de Justiaç. Junto com com Lessa foram empossados José Ferreira Leite (aposentado pelo CNJ) e José Jurandir de Lima, todos juízes de carreira, e mais Leônidas Duarte Monteiro, indicado pelo Ministério Público, além de Munir Feguri, pelo 5º constitucional da OAB.
Em 2007, quando assumiu a presidência, Lessa prometeu impor celeridade ao Judiciário e transparência nas ações administrativas.
Em 2010, Paulo Lessa se aposentou.
Veja vídeo
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