O advogado Givanildo Gomes, que defende o professor afastado do Colégio Salesiano São Gonçalo por supostos assédios a alunos, afirmou que seu cliente nega veementemente as acusações a ele imputadas. O caso veio à tona na semana passada, a partir do áudio da mãe de um dos alunos, em tese, assediado. Fotos de conversas também foram divulgadas endossando as acusações. A defesa do professor, porém, negou que tenha sido utilizada a palavra 'nudes' nos diálogos.
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O advogado Givanildo Gomes explicou também que o professor foi afastado por medida administrativa do Colégio Salesiano São Gonçalo e que não há, até o momento, decisões judiciais envolvendo o caso, incluindo as supostas medidas protetivas em favor dos alunos.
A defesa informou ainda que aguarda o acesso à integralidade do inquérito em tramitação na Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Dedicca). Segundo Givanildo Gomes, o professor tomou conhecimento das denúncias a partir dos burburinhos na escola e está abalado com a situação.
RELEMBRE O CASO
Segundo os relatos divulgados na última semana, o professor requisitava de pelo menos quatro estudantes que eles enviassem fotos e vídeos com teor sexual ou fizessem 'safadezas' com ele em troca de nota.
A mãe de um dos alunos contou que, inicialmente, achou que o professor estava oferecendo aulas de reforço ao filho dela porque disse que ele 'só não passaria de ano se não quisesse'.
Contudo, depois a mãe tomou conhecimento que o professor, aproveitando-se da fragilidade dos estudantes com notas baixas, pedia favores sexuais em troca da 'ajudinha' para passar de ano. Ele alegava que tinha poder para interferir nas notas de qualquer disciplina.
"Ele não é um professor, é um pedófilo. Ele é uma pessoa que persuade as crianças, corrompe as crianças de uma forma bem tranquila para que quando as crianças precisassem, ele pudesse barganhar", afirmou.
Segundo a mãe, além dos filhos dela, outros três meninos teriam recebido a proposta de trocar 'safadezas' por notas. Com a negativa dos alunos, o professor alegou que poderia trocar as notas por fotos e vídeos.
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