A defesa de Andrigo Gaspar Wiegert e Glauciane Vargas Wiegert pediu a imediata expedição de contramandado de prisão em favor do casal. Os dois tiveram as prisões decretadas na noite desta quinta-feira (20), por decisão da 7ª Vara Criminal de Cuiabá. O advogado que representa Andrigo e Glauciane, porém, aponta uma série de equívocos na decisão.
As prisões foram determinadas para garantia da instrução criminal sob o argumento de que ambos estariam em 'paradeiro desconhecido'. A defesa recorreu na segunda instância, alegando uma série de contradições na decisão. A primeira delas envolvendo a menção de tráfico de drogas com 'combustível' para outras práticas delitivas, sendo que Andrigo e Glauciane são acusados de corrupção e lavagem de dinheiro.
Artur Osti, que advoga para a dupla, também questiona que, ao mesmo tempo em que diz que os réus estão em paradeiro incerto, a decisão reconhece que ambos compareceram voluntariamente aos autos do processo pedindo a concessão de prazo para apresentação de defesa.
Assinala ainda para a existência de outros corréus cuja citação também não foi cumprida, mas que não tiveram as prisões decretadas. Assim como coloca Andrigo Gaspar Wiegert e Glauciane Vargas Wiegert em posição mais grave que aquela enfrentada pelo suposto líder da organização criminosa investigada da 'Operação Rota Final', Eder Pinheiro que, além de se encontrar em liberdade, teve o passaporte devolvido recentemente.
"Em resumo, se o ponto nevrálgico da decisão de prisão era o desconhecimento do endereço dos pacientes, agora ele é de um todo conhecido, inclusive do Juízo do processo que os pacientes nunca souberam que existia eis que ainda não citados", pontua ao desembargador plantonista.
O habeas corpus depende de decisão.
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