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Justiça Sábado, 25 de Junho de 2022, 16:29 - A | A

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Sábado, 25 de Junho de 2022, 16h:29 - A | A

EM BARRA DO GARÇAS

Autor de homicídio de interno de clínica de recuperação é condenado a 19 anos de reclusão

O segundo envolvido que passou pelo Tribunal do Júri era o dono da clínica e foi condenado pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver

DA REDAÇÃO

O autor de um homicídio investigado pela Polícia Civil em Barra do Garças (distante 517 km da capital) foi julgado nesta sexta-feira (24) e condenado a 18 anos pelo crime, cometido em 2017, que vitimou Cláudio Sérgio de Andrade Lima, 42 anos, interno de uma clínica de recuperação de dependentes químicos naquele município.

O segundo envolvido que passou pelo Tribunal do Júri era o dono da clínica e foi condenado pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

Após as investigações realizadas pela 1ª Delegacia de Barra do Garças, foi apurado que duas pessoas praticaram o crime. Houve desmembramento dos processos, sendo que o primeiro envolvido foi julgado em novembro de 2019 e condenado a 19 anos de reclusão.

A investigação foi conduzida pela equipe da 1ª Delegacia com apoio de policiais da Central de Flagrantes.

Relembre o caso 

O corpo de Cláudio Sérgio de Andrade Lima, 42 anos, foi encontrado às margens do rio Araguaia, em Barra do Garças, no dia 27 de fevereiro de 2017. Ele veio de Canarana para fazer um tratamento contra dependência química na clínica Terapêutica Barra do Garças, que funcionava na saída para Araguaiana, na rodovia MT-100.

No dia 18 de fevereiro, Cláudio abandonou a clínica e não retornou para casa. O corpo foi localizado perto de uma antiga olaria, às margens do rio, já em estado de decomposição. Inicialmente aparentava ser morte natural.

Um irmão de Cláudio informou à polícia que, até então, a vítima era um homem tranquilo e trabalhador, mas se tornou dependente químico.

A Polícia Civil do município apurou que após fugir da clínica, a vítima foi localizada pelos autores do crime, o dono do local e um interno que também trabalhava na clínica. A vítima não quis retornar à clínica e os autores cometeram o homicídio, enforcando Cláudio.

Depois, os dois autores levaram o corpo para uma área de mata às margens do Rio Araguaia, se dirigiram à delegacia e registraram um boletim informado a fuga do interno e que ele não havia sido localizado.

 

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