O governo do Estado falhou na condução dos entendimentos com as categorias de servidores que ainda não tiveram política salarial e de carreira definidos em lei. A opinião é do presidente da Assembléia Legislativa, José Riva (PP), para quem houve demora na busca das negociações. Mayke Toscano/Hipernotícias Há mais de um mês que o Governo do Estado tenta acabar com impasses entre diversas categorias, entre elas a de professores
Riva entende, por exemplo, que as discussões com o servidores da Educação devem continuar mesmo a categoria em greve.
“Se o governo quiser ter tranqüilidade para trabalhar ele tem que discutir reestruturação e as distorções agora para poder, a partir do ano que vem, corrigir apenas realinhamentos de salários e recomposição de perdas”, alertou, opinando que o pleito dos servidores da Educação, por exemplo, é justa e que o governo não pode cessar as conversações com a categoria, mesmo essa permanecendo em estado de greve.
Riva ponderou também que tem categoria que buscou o entendimento muito tardiamente, ou seja, depois da data-base.
“Teve categoria que começou a discutir realinhamento, Plano de Cargos, Carreira e Salários depois de 1° de maio, então essa não tem que ser levada em conta”, disse.
Outro alerta do presidente da Assembléia é quanto a Empaer que também não teve, até o momento, definição de uma política salarial que caiba nos anseios dos servidores. Para Riva, a mobilização dos servidores pode também estar dando um importante passo para devolver a força à Empresa de Pesquisa.
“O governador vai ter que ouvir os servidores, os agricultores da agricultura familiar. Penso que a Empaer é um canhão, que está sendo usada como uma arma calibre 22, sem bala”, comparou o parlamentar.
O próprio governador disse nesta semana que não está “fechado para o diálogo”e que vai discutir caso a caso a melhor forma para ambos os lados. Um dia, porém, depois dessa declaração, a Justiça determinou que os educadores grevistas voltassem imediatamente às salas de aula, sob pena de multa diária de R$ 50 mil ao Sindicato da categoria (Sintep), um sinal de que Procuradoria-Geral do Estado [PGE] já tinha engatilhada a ação contra o movimento grevista.
O líder do governo na Assembléia, Romoaldo Júnior [PMDB], garantiu que além da situação da Saúde, Empaer e Sema, todas as demais categorias estão tendo espaço para o diálogo nas negociações com o Paiaguás. “Não existe negociação fácil, cada um defende aquilo que acha que merece e o governo está se desdobrando para chegar a um consenso”, afirmou.
O deputado Riva, também disse nesta semana que não se pode responsabilizar somente o governador Silval Barbosa, por uma defasagem salarial “que já vem de muitos anos”.
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Paulo Justos Kuiabano 29/06/2011
A defasagem salarial dos professores sofreu perdas consideráveis no último mandato da Gestão Dante e nos dois mandato da Gestão Blairo onde hoje o Governador era o Vice de Blairo. O Governador tem conhecimento e participação nessa defazagem salarial sim pelo histórico político apresentado. O Senhor Romoaldo líder do governo na Assembleia Legislativa ou está dormindo ou está utilizando discurso de má fé. Isso é uma vergonha pra Alta Floresta e Mato Grosso.
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