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Empreendedor Quarta-feira, 13 de Novembro de 2013, 12:17 - A | A

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Quarta-feira, 13 de Novembro de 2013, 12h:17 - A | A

A arte de vestir noivos está em produzir com exclusividade

Mattozzo atende cliente na busca de comodidade e conforto, dois dos critérios que têm guiado compras pessoais no mundo

ELIANA BESS








Tão importantes como as noivas, os noivos se dedicam à escolha e qualidade na hora de se vestir para a ocasião. Mas, exclusividade em Cuiabá tem nome e está ao alcance de todos, chama-se Antonio Mattozzo. O alfaiate que desde os 15 anos de idade é profissional no assunto.

Para Matozzo, o cliente é quem manda. “É o noivo quem escolhe o tecido, o modelo, a cor”. Mas na hora de definir cada detalhe do terno, cortar o tecido fino (no quesito qualidade) alinhavar, cuidar dos ajustes, modelar... aí entra a técnica e conhecimento do profissional da alta costura.


Existe um tecido para terno – Cool Effect, da marca Ermenegildo Zegna – que oferece sensação térmica de menos 10° (dez graus). O que para o calor de Cuiabá, já é mais do que uma novidade e tanto poder usar um tecido mais fresco.

É comodidade e conforto, dois dos critérios que têm guiado compras pessoais no mundo atual marcado pelas imagens e culto refinado à aparência.

Hipernoticias



Seguindo a tendência, os ternos para noivos mais usados ainda são os tradicionais. Eles levam abotoadura, abertura para trás, colete, dois botões frontais e calça mais estreita em baixo. Cinza e preto são os mais procurados. “O tom muda quando o evento é durante o dia”, pontua o alfaiate.

A diversidade está na exclusividade de um traje sob medida. Portanto, com idealização, projeto e fabricação individual, ou seja, para cada pessoa. “As pessoas que têm bom gosto procuram o alfaiate. Geralmente são pessoas mais exigentes no sentido de vestir um terno pela primeira vez e qualidade do tecido. Isso é sinônimo de exclusividade”.

E exclusividade tanto para noivos como para qualquer ocasião tem seu investimento. O barato nesse caso pode ser encontrado no comércio local, onde são fabricados em escala, direto da fábrica.

Fotos: Antônio Mattozzo/Divulgação

 
No caso dos ternos da alfaiataria de Antônio Mattozzo, são feitos a mão, com total dedicação e amor pelo que ele faz e com a disponibilidade dos melhores tecidos mundiais.

“Sem falar na vantagem de que o noivo não precisa sair daqui para grandes centros como São Paulo, para adquirir um tecido de qualidade. Temos tecidos italiano, inglês e europeu”, diz Mattozzo.

Entre as marcas estão Loro Pianna, Reda e Ermenegildo Zegna (italiano), Via di Oropa (Europa). E conseguir exclusividade no uso destes tecidos também exige um investimento que vai além da persistência e do objetivo.

Exigiu profissionalismo e compromisso em manter a qualidade. Além disso, quem defende as marcas,
constantemente passam por uma avaliação no mercado para garantir o padrão.

“No caso do Ermenegildo Zegna, só disponibiliza o mostruário de tecido após o teste de qualidade”, lembrou Mattozzo. Mérito ele conquistou há muitos anos.


QUALIDADE

Mas existem tecidos de qualidades e com preço mais em conta, entre eles, da marca Paramount. E engana-se quem pensa que um terno para noivo custa, no ditado popular, “o olho da cara”. A diversidade de tecidos é o que difere também na variedade de preços. Entre eles, o que prevalece é a escolha do noivo, que pode oscilar no preço.

Nesse caso, os parâmetros são idênticos ao que o mercado oferece para noiva, que não mede esforços para usar um modelito exclusivo no dia do casamento.
Preços? Ah, que o digam os costureiros que as atendem, ficam bem além do investimento para o noivo.

Mas, tudo vale a pena, quando se trata do dono e dona da festa, que vão atrair todos os olhares e holofotes.

Em Mato Grosso, Mattozzo atende clientes de diversos municípios, como Lucas do Rio Verde, Sorriso, Sinop e Cuiabá.

O PROFISSIONAL ALFAIATE

Antigamente todo noivo procurava um alfaiate. A opção na hora de comprar um terno era mandar fazer. Isso gerava muito trabalho e pouco lucro para o alfaiate.

Hoje a situação mudou. Para o profissional que tornou-se referência no mercado em Mato Grosso, por possuir exclusividade nos melhores tecidos, “se trabalha menos e o lucro é maior”. Mas avalia que o mercado está bem aquecido em relação a sua área. “Trabalho com uma equipe de seis profissionais”, revela.

As medidas e ajustes são feitos especialmente por ele (Antonio Mattozzo), que aos 62 anos vai onde o cliente está, se for o caso.

Marcos Lopes/HiperNotícias

“A vida tornou-se uma corrida contra o tempo, então vou onde o cliente definir. Acabei de retornar de Lucas do Rio Verde. Sou um profissional feliz, gosto muito do que faço, vou até o fim. Não sei quantos anos ainda, mas já cheguei até aqui”, brinca.

Antenado ao que acontece no mundo da moda, Antonio Mattozzo acompanha os lançamentos do mercado. Em seus passeios pela Europa, sempre procura averiguar as tendências. Além disso, compartilha os informativos do que mudou no segmento.

“Quando lançam um tecido na Europa demora muito para chegar ao mercado brasileiro. Dessa forma costumo antecipar”.

O DIFERENTE

O fraque foi um dos modelos executados por Mattozzo, que marcou. É um tipo de terno não muito comum de ser usado. É exclusivo para aqueles que gostam. De uso diurno, até às 18h ou que tem pouca luminosidade. Sempre é acompanhado de colete, camisa e gravata.

Mas tem outros clássicos e elegantes, que podem ser apenas a calça e o paletó. São para os noivos mais formais e que preferem ficar mais à vontade.

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Marcos Lopes/HiperNotícias

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