"Claro que tem receio de não ser aprovada (a MP). Nós estamos vivendo um momento hoje de disputa. Pode ser que esses partidos se posicionem contra e caia a Medida Provisória", declarou ele a jornalistas, na manhã desta quarta.
O deputado também cobrou da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e dos partidos União Brasil, PP, Republicanos e PSD a votação favorável do parecer. Segundo o parlamentar, a bancada do agro descumpriu um acordo que teria sido firmado na terça-feira, 7. "Não tem mais nada para dar para o agro", disse.
Na comissão mista, o presidente da FPA, Pedro Lupion (PP-PR), o União Brasil, o PP e o Republicanos deram votos contrários à MP. Já o PSD foi favorável no colegiado, mas pode mudar a posição no plenário da Câmara.
"Ontem, o Antonio Brito, que é líder, foi relator da PEC que criou uma aposentadoria especial para os agentes comunitários de saúde. Isso tem um custo", declarou o parlamentar. "Não pode votar aqui uma coisa que é aumentar gastos e do outro lado não permitir que tenha aumento de receita", acrescentou.
Na quarta, a Câmara aprovou Proposta de Emenda à Constituição que trata de regras para a contratação e aposentadoria das carreiras dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Combate às Endemias. Segundo o relator, o líder Antonio Brito (PSD-BA), o custo do projeto, até 2030, é de R$ 5,5 milhões.
A Confederação Nacional de Municípios, no entanto, calcula um impacto de R$ 21 bilhões nos regimes de prefeituras. O texto agora vai ao Senado.
Segundo Zarattini, haverá reuniões sobre a MP alternativa ao IOF com a liderança do governo e com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), ainda nesta quarta.
(Com Agência Estado)
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