"Daqui até a hora da votação tem muita coisa para acontecer", disse o deputado a jornalistas, no Salão Verde da Câmara. Indagado sobre o comportamento dos partidos, ele respondeu: "O MDB está com a gente, o líder do MDB (Isnaldo Bulhões) estava ajudando a gente a contar fotos agora, o Antônio Brito (líder do PSD) também."
O deputado reconheceu que já uma chance real de a MP não ser aprovada, mas garantiu que o governo tem meios à sua disposição para compensar perdas se a medida caducar, por meio de decretos.
Ele disse que os parlamentares que estão contrários ao texto, como a Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), podem acabar prejudicados se for necessário recorrer a esses expedientes.
"Eu acho que essa turma agro, essa turma que acha que está se livrando disso aí... Em vez de um bom acordo, pode estar cavando uma medida unilateral do governo que pode prejudicar eles muito mais", disse Lindbergh, acrescentando que uma das dificuldades agora é "desblocar" deputados que participaram de um acordo sobre a MP, mas acabaram votando contra.
O líder do PT aproveitou para acusar parlamentares que querem derrubar a MP de irresponsabilidade fiscal, por tentarem "abrir um buraco" no Orçamento de 2026.
Ele disse ter recebido relatos de outros líderes de que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freiras (Republicanos), estaria agindo para derrubar o texto, e criticou o mandatário.
Em nota, Tarcísio negou ter pressionado deputados para dificultar a votação. "Neste momento, estou totalmente focado nos desafios e nas demandas de São Paulo", respondeu.
(Com Agência Estado)
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