De acordo com Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional da Renascença, a queda do dólar e dos juros futuros ajuda a dar fôlego ao Ibovespa, bem como o fato de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não ter se manifestado sobre o Brasil na entrevista que deu no período da manhã ao canal CNBC, um dia depois da decretação da prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro e um dia antes da vigência da sobretaxa de 50% aos produtos brasileiros.
"Trump não falou nada sobre o Brasil, então a Bolsa não vai antecipar algo que não aconteceu. De todo modo, o ambiente é de cautela, pois o presidente americano é imprevisível e pode se manifestar a qualquer momento", pondera.
De acordo com Rodrigo Moliterno, diretor de renda variável da Veedha Investimentos, apesar do possível aumento da tensão por conta da prisão de Bolsonaro, o mercado se mostra mais propenso a observar as perspectivas de corte de juros nos Estados Unidos a partir de setembro, fator que favorece o investimento em renda variável. "Notícia nova hoje não temos, mas temos expectativa positiva em relação a balanços de empresas", afirma.
Segundo a Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) apurou nas mesas de negociação, haveria também indícios de ingresso de recursos externos em operações neste início de dia.
Às 11h04, o Ibovespa tinha alta de 0,62%, aos 133.791,83 pontos. Vale ON, ação de maior peso na composição do índice, tinha alta de 0,90%.
(Com Agência Estado)
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