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Economia Terça-feira, 05 de Agosto de 2025, 10:00 - A | A

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Terça-feira, 05 de Agosto de 2025, 10h:00 - A | A

Na ata, Copom repete que cenário de incerteza leva a riscos maiores de alta e baixa no balanço

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

O Comitê de Política Monetária (Copom) repetiu em ata divulgada nesta terça-feira, 5, de sua mais recente reunião que o cenário de maior incerteza leva a riscos maiores de alta e baixa no balanço. Os integrantes do colegiado vêm alertando, no entanto, sobre a interpretação desse trecho do documento, que aponta itens de maior e pressão sobre a inflação e explicando que não deve ser apenas observado de forma quantitativa, mas que há também pontos dentro de cada um dos riscos com maior ou menor intensidade e probabilidade de ocorrer.

"Com relação ao balanço de riscos, avaliou-se que o cenário de maior incerteza segue apresentando riscos mais elevados do que o usual tanto de alta quanto de baixa para o cenário de inflação", trouxe o parágrafo 19 da ata.

Para o colegiado, entre os riscos de alta para o cenário inflacionário e as expectativas de inflação, estão uma desancoragem das expectativas de inflação por período mais prolongado; uma maior resiliência na inflação de serviços do que a projetada em função de um hiato do produto mais positivo e uma conjunção de políticas econômicas externa e interna que tenham impacto inflacionário maior que o esperado, por exemplo, por meio de uma taxa de câmbio persistentemente mais depreciada.

Já entre os riscos de baixa, os integrantes do Copom ressaltaram uma eventual desaceleração da atividade econômica doméstica mais acentuada do que a projetada, tendo impactos sobre o cenário de inflação; uma desaceleração global mais pronunciada decorrente do choque de comércio e de um cenário de maior incerteza; e uma redução nos preços das commodities com efeitos desinflacionários.

No parágrafo 20, o comitê se comprometeu a acompanhar o ritmo da atividade econômica, fundamental na determinação da inflação, em particular da inflação de serviços; o repasse do câmbio para a inflação, após um processo de maior volatilidade da taxa de câmbio; e as expectativas de inflação, que se mantêm desancoradas e são determinantes para o comportamento da inflação futura.

"Enfatizou-se que os vetores inflacionários seguem adversos, como resiliência na atividade econômica e pressões no mercado de trabalho, expectativas de inflação desancoradas e projeções de inflação elevadas", trouxe a ata, explicando que esse cenário prescreve uma política monetária em patamar significativamente contracionista por período bastante prolongado para assegurar a convergência da inflação à meta.

(Com Agência Estado)

 

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