Na quarta-feira, em entrevista à Reuters, Lula disse que não vê disposição de Trump em negociar e que, por isso, não vai passar pela humilhação de entrar em contato com o presidente norte-americano.
Antes de Doria, a fala do presidente brasileiro já havia sido criticada durante o fórum do Lide pelo governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), e pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado, Sérgio Longen.
Ambos expressaram o desejo de os esforços por reversão da tarifa de 50% contra os produtos brasileiros subirem para a diplomacia presidencial.
Segundo Doria, Trump não tem razão em impor a sobretaxa ao Brasil, mas isso não impede Lula de telefonar ao presidente dos Estados Unidos para discutir a medida e buscar uma solução. "Não há nenhuma humilhação em você telefonar para um chefe de Estado. Essa é uma visão política. Nesse sentido, talvez o presidente Lula fique muito próximo também do equívoco do presidente Trump", disse Doria, referindo-se à motivação política (proteção ao ex-presidente Jair Bolsonaro), ao invés de comercial, citado no tarifaço do presidente americano contra o Brasil. "Nesse sentido, podem se igualar. E não faz sentido ao presidente Lula deixar de telefonar, desde que, evidentemente, o faça com altivez", reforçou Doria.
*O repórter viajou a convite do Lide
(Com Agência Estado)
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