Segundo Lula, o comunicado norte-americano foi recebido de forma "totalmente autoritária" pelo governo brasileiro.
Ele classificou a medida como mais do que uma "simples intromissão", afirmando que se tratava do próprio presidente dos EUA agindo como se pudesse ditar regras a um país soberano.
Lula afirmou ainda que até poderia anunciar uma taxação sobre produtos americanos, mas decidiu não fazê-lo por não querer adotar o mesmo tipo de comportamento de Trump.
O presidente ressaltou que o Brasil não está encontrando interlocução com o governo americano, mas que a diplomacia brasileira está aberta para o diálogo. "Na hora que eles quiserem conversar, vamos conversar. Acreditamos que países que possuem 201 anos de relação diplomática civilizada não vão jogar isso fora por atitude destemperada", afirmou.
Ele também comentou que o governo atua para lidar com os impactos do tarifaço sobre empresas nacionais. "Estamos trabalhando para saber como vamos lidar com empresas brasileiras que terão prejuízos. Temos que cuidar da manutenção de empregos e ajudar empresas a procurar novos mercados", disse.
Além disso, Lula afirmou que o governo está empenhado em convencer empresários americanos a se posicionarem contra as medidas de Trump, destacando a importância do engajamento do setor privado dos EUA na contenção dos efeitos do tarifaço.
Ao ser questionado sobre um plano de contingência, disse que o Brasil fará o que estiver ao alcance da economia nacional, sempre mantendo a responsabilidade fiscal.
(Com Agência Estado)
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