"Os consumidores voltam a fazer previsões menores para a inflação nos próximos 12 meses, em linha com a tendência observada nas previsões de especialistas. Começar 2019 com as expectativas bem comportadas dos agentes econômicos é com certeza um estímulo adicional para o governo fazer as reformas necessárias no País", afirma Viviane Seda Bittencourt, coordenadora da Sondagem do Consumidor da FGV/IBRE, em nota oficial.
Na distribuição por faixas de inflação, 58,6% dos consumidores projetaram uma taxa dentro dos limites de tolerância da meta de inflação de 4,5% estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para este ano, ou seja, de 3% a 6%. No mês anterior, esse porcentual era de 58,5% dos consumidores.
A proporção de consumidores indicando inflação abaixo do limite inferior de 3% subiu de 7,7% em novembro para 9,3% em dezembro.
A expectativa de inflação caiu para todas as faixas de renda em novembro, exceto para as famílias que recebem até R$ 2.100 mensais, que previu alta de 0,1 ponto porcentual de inflação. A desaceleração do indicador geral foi influenciada principalmente pela queda nas expectativas de inflação nas duas faixas de renda mais elevadas.
O Indicador de Expectativa de Inflação dos Consumidores é obtido com base em informações da Sondagem do Consumidor, que ouve mensalmente mais de 2,1 mil brasileiros em sete das principais capitais do País. Aproximadamente 75% dos entrevistados respondem aos quesitos relacionados às expectativas de inflação.
(Com Agência Estado)
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