Ceron disse, contudo, que as considerações do CA da Petrobras e dos registros em ata dão a indicação de distribuição ao longo do exercício.
"Consideramos cenário provável de distribuição de 100% dos dividendos da Petrobras", afirmou o secretário, explicando que dos R$ 14,3 bilhões em aumento projetado para as receitas de dividendos e participações, R$ 13 bilhões são em razão da Petrobras.
Ceron rejeitou a avaliação de que a previsão da equipe econômica de receber sua parcela de 100% dos dividendos extraordinários da Petrobras neste ano se trate de uma pressão do governo sobre a companhia.
"Tanto a ata do Conselho de Administração quanto a assembleia citam ao longo do exercício de 2024. E isso no nosso entendimento é suficiente para considerar o cenário de distribuição de 100% como provável. Não se trata de nenhum tipo de pressão. A equipe econômica tem sido muito cuidadosa com todos os assuntos, é simplesmente um cenário considerado provável. Se houver fato relevante ou nova indicação que indique novo cenário... Mas hoje a indicação é de que a distribuição é provável", respondeu Ceron.
(Com Agência Estado)
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