O aporte será liderado pelo principal acionista da Flybondi, o fundo norte-americano COC Global Enterprise.
O negócio inclui 25 pedidos firmes e 10 opções de compra, permitindo à low cost ampliar sua frota em até 230% nos próximos quatro anos.
As primeiras entregas estão previstas para o fim de 2027, com os A220 chegando até 2029 e os 737 MAX 10 até 2030.
Do total, 15 unidades serão do Airbus A220-300, com possibilidade de aquisição de outras cinco, o que tornará a Flybondi a primeira operadora do modelo na América Latina. A empresa também encomendou 10 Boeing 737 MAX 10, com opção para mais cinco.
Com as novas aeronaves, a companhia pretende ampliar a oferta de assentos nas rotas domésticas, expandir destinos e reduzir emissões, segundo o CEO da Flybondi, Mauricio Sana.
"A nova frota permitirá consolidar mercados fora da Argentina e abrir novas oportunidades na América Latina e no Caribe ao longo dos próximos cinco anos", afirmou o executivo durante coletiva de imprensa.
No caso do Brasil, Sana vê oportunidades no Nordeste. "Já falamos sobre o potencial de conectar Argentina a essa região do Brasil. Com a nova frota, teremos condições técnicas para isso, mas ainda precisamos estudar", disse, sem detalhar prazos ou destinos.
Além do Brasil, o executivo mencionou potencial de expansão no Paraguai e no Peru, com a retomada e o lançamento de rotas para Assunção e o início da ligação Iguazú-Lima. Sana também não descartou avaliar, no futuro, oportunidades na Colômbia e na Bolívia, condicionadas ao ambiente regulatório.
Atualmente, a Flybondi opera 32 rotas, sendo 22 domésticas e 10 internacionais. São 23 destinos atendidos, incluindo cidades no Brasil, Paraguai e, desde esta semana, Peru. No País, a empresa já voa para Rio de Janeiro, Florianópolis, Salvador e Maceió.
Consolidação e competição
Em meio à onda de consolidações no setor, Sana negou que a Flybondi esteja avaliando fusões ou integrações com outros grupos. "Não temos planos de fusões ou consolidações. A independência é o que permite apostar em projetos como este. Pelo menos pelos próximos três ou quatro anos, seguiremos independentes", disse.
O executivo reconheceu, contudo, que o ambiente competitivo na região vem mudando. Segundo ele, o mercado latino-americano "já está polarizado" entre dois grandes grupos, Abra e Latam, o que indica um cenário mais concentrado para os próximos anos.
Recentemente, o Abra, controlador da Gol e da Avianca, anunciou um acordo para integrar a chilena Sky ao grupo.
(Com Agência Estado)
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