Faltam cerca de 1,5 mil trabalhadores qualificados para atender a demanda da Copa do Mundo em Cuiabá. A escassez atinge profissionais para o segmento gastronômico, não somente de atendimento como garçons, mas cozinheiras, ajudantes de cozinha, saladeiras e copeiras.
Atualmente são contabilizados cerca de 3,9 mil contando com o apoio dos profissionais da Região Metropolitana de Cuiabá, que virão para a Capital para trabalhar. Para os empresários do setor o que se vê é um “apagão” de mão de obra.
Marcos Lopes/HiperNotícias |
Luiz Carlos Nigro diz que Mato Grosso vive uma situação favorável na questão de empregos |
Nigro avaliou e disse que no momento o país vive as menores taxas de desemprego e que no Estado não é diferente. “Mato Grosso vive um canteiro de obras, não só em virtude da Copa e de mobilidade urbana. Vem crescendo muito, são prédios, reformas residenciais, ampliações de negócios, enfim, as pessoas foram se encaixando no mercado de trabalho".
A escassez, no entanto, é vista como um fator benéfico para o trabalhador porque aumenta o salário. "A carência é grande, principalmente qualificada. E não é só em Mato Grosso não, é em nível de Brasil. Logo, se oferece um pagamento melhor para suprir a necessidade", disse Luiz Carlos Nigro. Encontrar uma recepcionista bilíngue é outro desafio. "Também está em falta no mercado".
Vale ressaltar que a Copa do Mundo em Cuiabá sofrerá outras deficiências, como a falta de mais de 6 mil leitos para abrigar os turistas. Nesse caso, o governador Silval Barbosa estuda hospedá-los em escolas.
DOMINGOS 15/05/2014
Preocupação de última hora dá nisso!
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