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Cidades Domingo, 28 de Maio de 2023, 15:51 - A | A

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LUTAS DA PANDEMIA

Superintendente da Saúde de VG diz que agilidade na vacinação só foi possível por conta de parcerias

Em Mato Grosso, Várzea Grande foi um dos municípios que ganhou destaque no quesito agilidade

CAROLINA ANDREANI
Da Redação

Mesmo com a redução do nível de alarme da covid-19 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), decretada no início do mês, não há como negar a destruição, mas também os avanços que o coronavírus trouxe para a saúde. No Brasil, apesar do atraso na vacinação, muitas cidades se mostraram aptas a “dar conta do recado”. Em Mato Grosso, Várzea Grande foi um dos municípios que ganhou destaque no quesito e a superintendente de Vigilância em Saúde de Várzea Grande, Relva Cristina de Moura, disse que isso só foi possível graças às parcerias firmadas para tornar o processo ágil.

O HNT foi em busca de outro olhar sobre o contexto pandêmico, a vacinação. “A gente teve várias parcerias. Tivemos parcerias com o Univag, com a Assembleia Legislativa, que montou dois pontos pra gente. Secretaria de Meio Ambiente, que nos ajudou também com outro ponto, que foi Parque Berneck. Então, à medida que foi ampliando os grupos, a gente foi pensando em novas estratégias pra poder alcançar esse público”, relembrou.

Outra parceria foi firmada com a pasta da Educação, onde o ponto fixo do ginásio Fiotão foi adotado para vacinar a população. A superintendente também comentou sobre o cuidado em dar acesso aos carros e pedestres, tanto com o drive-thru, como com o ponto fixo. O drive-thru foi pensado para diminuir a aglomeração e dar agilidade, havendo menos contato e o distanciamento era respeitado. No caso dos pontos fixos, a distância entre as cadeiras também foi pensada.

“A gente conseguiu fluir toda essa estrutura que nós tivemos durante todo esse período de vacinação. Quando a gente viu que veio decaindo o nível de vacinados, foi caindo a partir da terceira e quarta dose, ai nós disponibilizamos para todas as unidades básicas de saúde. Aos poucos, a gente foi distribuindo e treinando as equipes”, disse ela, ao englobar a parte administrativa para lançamento dos dados no sistema.

“Tudo na verdade a gente fala que a gente trocou o pneu do carro com o carro andando. A medida que as coisas foram acontecendo, nós tínhamos uma equipe técnica, juntamente com o nosso secretário, junto com nossa subsecretaria, a gente fazia os planejamentos”, reiterou a superintendente. Relva contou também que dentro da própria secretaria, a Atenção Básica, a Secundária e outros servidores se uniram. “É a Saúde como um todo [...] todo mundo segurou na mão e conseguiu ir até o final”, ponderou.

A enfermeira traçou também uma linha do tempo sobre a vacinação. “Chegou a vacina e a prioridade eram os profissionais de saúde. Então, nossa prioridade foi ir até o Pronto-socorro e as UPAs nesse primeiro momento, depois, foi abrangendo”.

A cidade também atuou e atua com a bivalente, vacinando pessoas acamadas, com os agentes indo até a casa de quem não pode ir até os pontos com vacina. As pessoas precisavam fazer uma inscrição no site, algo essencial para o planejamento estratégico. “Então, a partir de lá, a gente teve como mensurar a quantidade de pessoas, a gente teve como se estruturar. Porque se a gente não tivesse isso, a gente não conseguiria planejar essas ações”, relata ela sobre o portal criado para fazer o cadastro.

DIFICULDADES

Na parte técnica, tudo era novo, inclusive a parte do convencimento para as pessoas se vacinarem. “Nós não temos que obrigar ninguém a se vacinar. Nós temos que passar o nosso conhecimento, de todos os treinamentos que nós tivemos para a população”, disse Relva. Todo o treinamento e embasamento teórico feito foi através do Ministério da Saúde e do Estado.

“A gente sempre tentou explanar pra população qual era a importância da vacinação. O objetivo da vacinação. Porque o objetivo da vacinação não é simplesmente individual, ele é coletivo também. [...] porque a gente não tá só se protegendo, a gente protege o pai, que tá na nossa casa, que já é idoso”, reforçou Cristina.

A saúde mental dos profissionais de saúde também foi colocada em pauta. A Secretaria de Saúde da cidade também teve um programa voltado para os trabalhadores para cuidar dessa questão. Relva destacou que um dos motivos foi o turbilhão vivido.

“A gente já teve campanhas de vacina, mas não com uma vacina nova, não com uma doença tão específica, com tanta fatalidade, transmissibilidade [...] a gente teve que se reinventar também nesse processo enquanto profissional [...] a gente não teve nem muito tempo”, finalizou ela, ao lembrar do processo.

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