O professor da Universidade Federal de Mato Grosso, Denis Lima Guerra, é um dos principais implicados - o outro é o professor Cláudio Airoldi, da Unicamp - no maior caso de fraude científica do Brasil. A dupla teve 11 artigos invalidados, segundo a editora responsábel pela publicação desses trabalhos, por terem manipulado gráficos utilizados para justificar o resultado de suas pesquisas. Os trabalhos usavam ressonância magnética para avaliar a estrutura microscópica de materiais. Atualmente, o professor Denis Guerra enfrenta um processo administrativo em sua universidade, após uma sindicância interna ter apontado "fabricação de dados".
Folha - Como o senhor vê o resultado da comissão de investigação de que houve "fabricação de dados"?
Denis Guerra - Mantenho que sou inocente nesse caso e estou questionando a decisão, pois não fizeram parte da comissão técnicos especialistas na área.
O senhor teme ser exonerado ao fim do processo administrativo?
Eu não sei o que pode acontecer. Meus advogados estão trabalhando no caso e eu apenas espero que se resolva logo essa situação.
Quase dois anos após o senhor ser envolvido nesse caso, como anda a vida?
Estou muito tranquilo. Retomei meu trabalho, voltei a orientar alunos e não sofri retaliações por parte das revistas científicas.
Folha - Como o senhor vê o resultado da comissão de investigação de que houve "fabricação de dados"?
Denis Guerra - Mantenho que sou inocente nesse caso e estou questionando a decisão, pois não fizeram parte da comissão técnicos especialistas na área.
O senhor teme ser exonerado ao fim do processo administrativo?
Eu não sei o que pode acontecer. Meus advogados estão trabalhando no caso e eu apenas espero que se resolva logo essa situação.
Quase dois anos após o senhor ser envolvido nesse caso, como anda a vida?
Estou muito tranquilo. Retomei meu trabalho, voltei a orientar alunos e não sofri retaliações por parte das revistas científicas.
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