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Cidades Sexta-feira, 03 de Junho de 2011, 10:05 - A | A

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Sexta-feira, 03 de Junho de 2011, 10h:05 - A | A

TEM SOLUÇÃO?

Não existe preocupação com reciclagem de lixo em Mato Grosso

Na Semana Mundial do Meio Ambiente, Oscip aponta que na Capital o problema é muito preocupante

ALIANA F. CAMARGO
[email protected]

Imagem da Internet
Pensar na reutilização, reciclagem e no reaproveitamento dos objetos é um desafio para a sociedade contemporânea.

Cuiabá produz 550 toneladas de lixo diariamente, mas reaproveita apenas 5% em relação ao que é passado pela triagem, que não passa de 250 toneladas. Isso quer dizer que a Capital de Mato Grosso deixa de reciclar, reutilizar e reaproveitar a maioria dos seus resíduos descartados.

A informação - passada pelo Grupo de Apoio de Estudo e Pesquisa Ambiental e Cultural (Gaepac), uma Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público ) que organiza catadores de lixo no município, aponta uma das inúmeras deficiências da Capital. Tony Schuring, um dos diretores do Gaepac, diz que a vida útil dos objetos, quando descartados, estão sendo pouco explorados.

Na Semana Mundial do Meio Ambiente, Prefeitura e Governo realizam palestras para tratarem do tema, mas nada de efetivo em relação ao problema é concretizado. Tony acredita que deve haver um esforço conjunto para que o lixo seja um assunto abordado com mais frequencia “primeiro precisamos de vontade política, a prefeitura deve estar dentro dessa abordagem, a outra realidade que deve ser discutida é a mudança de hábito por parte da população”.

Com a imensa quantidade de condomínios que existem em Cuiabá e Várzea Grande, Tony destaca que existe uma lei que obriga a segregação do lixo por parte dos moradores e que não está sendo cumprida e tão pouco aplicada pela prefeitura.

A maioria dos resíduos, cerca de 50%, é material orgânico, aponta o Gaepac. De 30 a 35% são rejeitos, que compreendem materiais como madeiras velhas, isopores, trapos, entre outros; de 15 a 20% são materiais reciclados como garrafas pet, latinhas, papéis. “De 100 toneladas que a sociedade produz, 20 não precisaria ir para o lixão”, diz Schuring.

RECICLAR, REUTILIZAR, REAPROVEITAR

Com todo esse problema sobre o lixo no meio urbano, a Oscip Gaepac realiza um trabalho com catadores em Cuiabá, Várzea Grande e Chapada dos Guimarães. A função do Gaepac é conscientizar esses trabalhadores que,  marginalizados durante mais de 50 anos, ganharam o reconhecimento como categoria profissional através da  Lei 12.305 de agosto de 2010.

A lei foi uma chance para a organização dos catadores saírem da condição de escravos urbanos. Como aponta Tony Schuring “Eles são a base da reciclagem, e o tripé sociedade, governo e catadores deve ser compreendida. Estamos atrasados na questão do lixo”.

O Gaepac ajudou a organizar cinco cooperativas de catadores em Chapada - a Associação Chapadense de Catadores, com 30 associados; em Cuiabá -  Copemar (Cooperativa de Trabalhadores de materiais Reciclaveis de Mato Grosso) com 140 cooperados, a Acamarc – Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Cuiabá com 20 pessoas, a Corepan – Cooperativa de Recicláveis do Coxipó com 30 catadores e em Várzea Grande a Associação de Catadores de Materiais Recicláveis (Ascavag) com 50 associados.

São 270 catadores que trabalham na preservação do meio ambiente. O Gaepac pretende agora, que essas cooperativas sejam parceiras da prefeitura trabalhando na coleta do lixo seletivo diretamente na base, ou seja, nas casas e condomínios da população das três cidades. Em Chapada um projeto piloto já está sendo implantando. “Precisamos do apoio de Várzea Grande e de Cuiabá. Na capital tentamos levar um projeto, mas até o momento nada foi dito para nós, sabemos que existem dois caminhões de coleta seletiva, mas que não estão sendo utilizados”, conclui.

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA

A Secretaria de infraestrutura foi procurada para esclarecer alguns pontos apresentados pelo Gaepac, entre elas a posição em relação a coleta seletiva nos condomínios e se está sendo aplicado. Sobre o número oficial da produção lixo em Cuiabá já que a cidade tem certa deficência na questão de ter um local adequado para jogar o seus resíduos.

Outra questão é a parceria com os catadores, mas até o momento não obtivemos retorno por parte da Secretaria de Infraestrutura.

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