A especialista em liderança de equipes de alta performance, Clara Vaz, associou o crescimento do burnout a falta de prazer com as funções exercidas no trabalho. Segundo Clara, o distúrbio emocional motivado pelo estresse crônico no trabalho não se manifesta apenas pelo esgotamento físico, mas também pelo mental. Para a especialista, em alguns casos, o trabalhador deve repensar a carreira, encontrando um novo ritmo e, em alguns casos, até um novo emprego.
"Essa leveza vai te trazer um pouco mais de equilíbrio, para você saber dosar e falar o não, que é uma coisa que muita gente não sabe dizer hoje, por medo de perder o emprego, por, às vezes, não se sentir tão competente para poder fazer determinadas funções", falou Clara Vaz ao HNT TV Entrevista.
Cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros sofrem burnout, de acordo com a Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt). Em Mato Grosso, apenas o Conselho Regional de Enfermagem (COREN-MT) tem levantamento. O órgão de classe aponta que 83% dos profissionais de saúde convivem com a síndrome.
Clara disse que os dados são preocupantes e que o burnout pode se desdobrar em outras doenças psicossomáticas, caso o trabalhador não mude seus hábitos ou procure ajuda médica. Uma das leituras que os profissionais devem fazer é que o corpo está pedindo que o paciente se questione se está no "modo de sobrevivência".
"Eu estou fazendo aquilo que realmente eu gosto de fazer, porque, às vezes, por uma questão de necessidade, nós acabamos fazendo muitas coisas que nós não gostamos para subsistir, que é ter o que comer, para pagar as contas", concluiu.
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