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Cerca de 40 trabalhadores da Teleborba, empresa prestadora de serviços da Embratel, então revoltados com a posição da terceirizada ao informar aos empregados que não tem dinheiro para pagar os salários. Alguns estão entrando na Justiça para receber os seus direitos.
A posição foi dada pelos diretores da Teleborba na tarde de quinta-feira (14) em reunião no Sindicato dos Trabalhadores Telefônicos de Mato Grosso (Sinttel).
Um dos diretores do Sinttel, Aurélio de Souza afirma que esse posicionamento fez com que muitos trabalhadores se dirigissem ao Sindicato na manhã desta sexta-feira (15). Alguns, por iniciativa própria estão entrando na Justiça para garantir o recebimento dos salários que começaram a atrasar há pelo menos seis meses.
Segundo o Sinttel a alegação da Teleborba é que a Embratel não está repassando a verba das ordens de serviços emitidas. O Estado de Rondônia, onde a Teleborba também presta serviços no setor de telecomunicações, os funcionários estão paralisando as atividades pelo mesmo problema.
Denílson Queiroz trabalha na empresa há mais de dois anos e diz que durante os problemas de repasses, a Teleborba fez descontos nos holerites dos planos de saúde da Unimed, plano odontológico, INSS e FGTS, mas não estão sendo pagos pela empresa. “A gente vai na Unimed e eles dizem que a empresa não pagou, mas está descontado nos salários. É horrível saber que a empresa não tem dinheiro para pagar. Eu sou pai de família, pago aluguel, luz e água. É revoltante!”, indigna-se Queiroz.
O repasse de benefícios como o vale alimentação, vale transporte e locação dos veículos também está pendente. Ainda na quinta, alguns trabalhadores receberam o valor de R$ 95,00 a título de antecipação do vale-alimentação.
Os empregados da Teleborba realizam trabalhos de manutenção da telefonia fixa, de dados, TV a Cabo e internet.
OUTRO LADO
O HiperNotícias entrou em contato com um dos diretores da Teleborba, Leônidas de Freitas para saber qual é a real situação da empresa diante dos atrasos nos salários e falta de pagamento dos benefícios.
Freitas chegou a atender ao telefone celular, porém quando foi informado que o assunto era sobre os trabalhadores da empresa, disse que estava dirigindo e que não poderia falar naquele momento.
A reportagem tentou novamente no escritório da Teleborba, a empresa informou que entraria em contato, mas até o momento não obteve retorno.
A reportagem também entrou em contato com a Embratel para saber se está havendo problemas no repasse para Teleborba, mas a direção local informou que não poderia passar nenhuma informação e que o escritório da empresa em São Paulo entraria em contato, mas até o momento nenhuma posição foi dada.
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