Everton Fagundes Pereira da Conceição, conhecido como “Boi”, que foi assassinado na madrugada desta sexta-feira (11) na capital, era ex-jogador da seleção brasileira de vôlei, onde foi campeão mundial e sul-americano na categoria Sub-19. “Boi” teve uma carreira sólida no vôlei nacional e internacional, tendo um papel importante no desenvolvimento do esporte no estado.
O assassinato brutal de Everton, na madrugada desta sexta-feira, chocou Cuiabá e ganhou destaque nacional. O ex-jogador foi morto a tiros. O principal suspeito é o empresário do ramo de mecânica, Idirley Alves Pacheco, de 40 anos, que teria agido, supostamente, por motivo passional.
“Boi” recebeu este apelido aos 14 anos, quando recém-chegado a Minas Gerais para jogar no Minas Tênis Clube, em referência ao fato de ser do Mato Grosso e por sua força física acima da média dos atletas da mesma faixa etária. O técnico da equipe adulta do Minas, o Cebola, já o integrou à equipe principal do Fiat/Minas.
O atleta foi convocado com apenas 16 anos para a seleção brasileira Sub-19, onde integrou o elenco que foi campeão mundial em 1995, no país caribenho de Porto Rico. Em 1996, foi campeão sul-americano da categoria no Paraguai.
Everton teve uma carreira sólida no vôlei brasileiro e internacional, tendo como características sua altura (1,97m), porte físico e força ofensiva. “Boi” conquistou vários títulos e foi inúmeras vezes o maior pontuador dos campeonatos que disputava.
No Brasil, ele defendeu o Fiat/Minas, o Suzano, o São Caetano, o Vôlei Futuro, a extinta equipe do Palmeiras de Vôlei e também o extinto Cuiabá Vôlei Clube. Fora do país, o ex-atleta jogou na Espanha, Argentina e Japão.
“Boi” já era avô. Sua filha, Isabelly Maffini, postou nas redes sociais que toda a família está de luto e aguarda pela prisão de Idirley, que ainda está foragido.
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A Federação Mato-grossense de Vôlei também emitiu uma nota de pesar, destacando os títulos de Everton pela seleção.
O caso segue em investigação pela Polícia Civil.
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