O Conselho Municipal de Atenção à Diversidade Sexual (CMADS) cobrou investigação da morte do assistente social da Prefeitura de Cuiabá, Rodolfo Silva da Costa, de 29 anos. O jovem foi espancado no bairro Jardim Europa na Capital. A principal hipótese levantada pela Polícia Civil é de que ele foi vítima de homofobia.
"A violência que tirou a vida do jovem assistente social, cheio de projetos profissionais, afetivos, familiares, soma-se a tantos outros crimes onde a motivação é o ódio contra a existência de pessoas que ousam viver suas corporeidades e não aceitam a invisibilidade", diz trecho da nota.
A entidade ressalta que Cuiabá é a quinta Capital mais violenta para pessoas LGBTQIA+.
O Conselho também cita a falta de políticas públicas.
"Este fato se dá pelo sentimento de impunidade, vivido por criminosos que não temem represálias quando as vítimas são pessoas LGBTQIA+. O poder público municipal e estadual, através da falta de políticas públicas seguem se omitindo, não apurando e não construindo um sistema de proteção que garanta a nossa população o direito de existir", ressaltou a nota.
"A sociedade civil organizada não admite que violências continuem sendo praticadas estará acompanhando de forma atenta a elucidação do assassinato do jovem Rodolfo ao passo que hipotecamos nossa solidariedade a família", finalizou.
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