A PF (Polícia Federal) prendeu, nesta quinta-feira (18), Romeu Carvalho Antunes, filho de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como "careca do INSS", que foi preso em setembro pelo mesmo esquema.
Ao todo, estão sendo cumpridos 52 mandados de busca e apreensão, 16 mandados de prisão preventiva e outras medidas cautelares, expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
As ações ocorrem nos estados de São Paulo, Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Minas Gerais e Maranhão, além do Distrito Federal.
A operação desta quinta tem como objetivo "esclarecer a prática dos crimes de inserção de dados falsos em sistemas oficiais, constituição de organização criminosa, estelionato previdenciário e atos de ocultação e dilapidação patrimonial".
A CNN Brasil tenta contato com os citados. O espaço está aberto.
Quem é o careca do INSS
Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como "careca do INSS", é acusado de operar um esquema de desvio de recursos de aposentados e pensionistas cadastrados no INSS.
De acordo com as investigações, o “careca do INSS” seria um intermediário dos sindicatos e associações, recebendo os recursos que eram debitados indevidamente dos aposentados e pensionistas, e repassando parte deles a servidores do Instituto ou familiares e empresas ligadas a eles.
Um relatório aponta que ele é sócio de 22 empresas, e que "várias" delas teriam sido utilizadas nas fraudes, operando como intermediárias dos sindicatos e associações, recebendo os recursos que eram debitados indevidamente dos aposentados e pensionistas, e repassando parte deles a servidores do Instituto ou familiares e empresas ligadas a eles.
Ao todo, pessoas físicas e jurídicas ligadas ao "Careca do INSS" receberam R$ 53.585.689,10 diretamente das entidades associativas ou por meio de suas empresas.
Relembre a operação Sem Desconto
A primeira fase da operação Sem Desconto foi deflagrada pela PF e pela CGU (Controladoria-Geral da União) em 23 de abril deste ano. A ação revelou um esquema de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões.
Na época, os investigadores estimavam que as fraudes podiam chegar a cerca de R$ 6 bilhões. De lá para cá, ao menos 18 pessoas foram presas, entre políticos e empresários.
Com a ação de hoje, já são nove fases da operação realizadas pela Polícia Federal.
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